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Ibermoldes: "O Carro do Futuro" tem componentes técnicos portugueses

A Iberomoldes revela que está "desenvolver componentes e ferramentas no denominado carro do futuro". A empresa é um dos principais grupos do mundo em engenharia de desenvolvimento de produtos, moldes e fabrico de produtos e peças plásticas.

21 de Dezembro de 2017 às 15:30
A Iberomoldes registou em 2016 um volume de negócios de 73 milhões de euros. Inês Lourenço
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Ibermoldes Menção Honrosa Internacionalização Grandes Empresas

A Marinha Grande foi durante anos conhecida a terra do vidro, mas a Iberomoldes veio alterar a tradição. Aquela cidade do distrito de Leiria é cada vez mais conhecida por ser o terra de um dos principais grupos do mundo em engenharia de desenvolvimento de produtos, moldes e fabrico de produtos e peças plásticas: a Iberomoldes.

A empresa produziu há mais de vinte anos moldes para milhões de brinquedos para crianças de todo o mundo, para um dos seus clientes históricos a Hasbro - segundo maior fabricante mundial de brinquedos. Produziu e produz moldes para injecção de milhares de malas Samsonite. Do portefólio da Iberomoldes constam ainda os grandes pesos pesados da indústria automóvel: Honda, Toyota, Porsche, BMW, Volkswagen, Mercedes e Renault. Aliás o último grande desafio do Grupo empresa passa por participar activamente no movimento mundial do desenvolvimento ao nível de soluções nos componentes e ferramentas no denominado "carro do futuro", revela ao Negócios fonte oficial da empresa.

A Iberomoldes foi fundada a 15 de Setembro de 1975 - em pleno Verão Quente - por apenas dois sócios fundadores Joaquim Menezes e Henrique Neto (antigo candidato à Presidência da República), que vendeu a sua participação na empresa em 2009). O crescimento foi muito rápido. Hoje, a Iberomoldes é uma verdadeira multinacional e a internacionalização está desde o inicio no seu ADN, A Iberomoldes exporta actualmente para "mais de trinta países".


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Empresas
O grupo Iberomoldes tem actualmente 11 empresas com 1.400 trabalhadores em 4 países.


O grupo tem 11 empresas com 1400 trabalhadores em 4 países e a fatia de leão dos lucros da empresa vêem dessas exportações. O volume de negócios consolidado em 2016 foi de 73 milhões de volume de negócios. Contas feitas: mercado comunitário onde se incluem Espanha, França, Alemanha, Suécia, Reino Unido, Luxemburgo, Hungria, Eslováquia e República Checa representou 36% (cerca de 26 milhões); fora da Europa - Brasil, Israel, África do Sul, Suíça e EUA - valeu 29% (21 milhões). Portugal foi responsável por 35%, ou seja 26 milhões de euros. O ano passado o grupo vendeu 350 moldes.

Os números de 2017 não estão fechados, mas a empresa avança que "o grupo continua a crescer em 2017 em volume de negócios (cerca de 10%) e muito importante em termos de rentabilidade e sustentabilidade da suas plataformas produtivas".

Razões mais do que suficientes para ter sido a vencedora de uma menção honrosa, na categoria Internacionalização, dos prémios Exportação e Internacionalização, uma parceria do Jornal de Negócios e do Novo Banco, na edição de 2017.

Apesar de os moldes responderem actualmente a um terço da facturação do grupo, esta continua a ser a aposta: "Não há produtos novos sem plástico…", a frase de Joaquim Menezes, Presidente da empresa está no site da empresa e mostra a confiança no futuro. A Iberomoldes acredita que um dos seus principais factores de sucesso "é a integração de competências multidisciplinares, criando uma cadeia de valor completa por si só". Oferece soluções "completas e integradas", que passam pelo design e engenharia de produtos até moldes de prototipagem e ferramentas especiais; a industrialização, produção e entrega global de produtos acabados, funções e sistemas completos, utilizando materiais termoplásticos e metálicos ligeiros.


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