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A recuperação das exportações começa em 2021

Eurico Brilhante Dias considerou a necessidade de continuar a captar investimento direto estrangeiro, tanto atividades industriais como de serviços que são fortemente exportadoras, cujoS stocks cresceram tanto em 2019 como em 2020.

15 de Dezembro de 2020 às 12:30
Eurico Brilhante Dias descortina novas oportunidades também fora da área covid, negligenciada pelo foco na pandemia.
Amândia Queirós
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"Em 2019 foi um ano particularmente bom para as exportações portuguesas. Foi um marco, um momento que queremos rapidamente recuperar. Em 2019 as exportações atingiram os 93,5 mil milhões de exportações de bens e serviços", analisou Eurico Brilhante Dias, secretário de Estado da Internacionalização.

A pandemia de covid-19, que se tornou global, alterou as dinâmicas do comércio internacional, com grande impacto nas atividades de turismo e viagens que diminuíram significativamente.

"O caminho da recuperação vai começar em 2021 e o objetivo é chegar a 2023 recuperando este padrão, que nos levou a ter 44% do peso das exportações no PIB", disse Eurico Brilhante Dias. Acrescentou que "50% era o nosso objetivo até meados da década, queremos chegar a esse objetivo em 2027, para terminaremos a década, em 2030, com 53% de peso das exportações no PIB".

A estratégia de recuperação do governo tem dois carris, como diz Eurico Brilhante Dias. O primeiro é o da conservação da capacidade instalada. Para isso o Governo utilizou instrumentos para ultrapassar esta fase, desde os seguros de crédito à exportação para mercados OCDE e fora da OCDE, as linhas de crédito, as moratórias, o lay-off simplificado ou o apoio à retoma.

"Se setembro de 2020 foi praticamente igual a setembro de 2019 na área de bens foi porque, em grande medida, houve uma mola produtiva que foi capaz de responder quando a procura regressou", assinalou Eurico Brilhante Dias.

O outro carril assenta nas medidas como a capacitação na área dos negócios internacionais, o reforço da digitalização, a promoção de diversificação de mercados, a diplomacia económica e na gestão das, como a diplomática, a consular, do ICEP, das câmaras de comércio, que se têm vindo a desenvolver.
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