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A Mecalbi está sediada em Castelo Branco, onde nasceu em 198 8, e está instalada em El Paso (Estados Unidos), desde 2014, e na Cidade de Juarez, no México, a partir de 2015. Neste triângulo operacional os efeitos da pandemia foram diferentes em termos de atividade, mais iguais nas vendas e na produção. Jorge Amaral, fundador da Mecalbi, recorda que "a empresa em Portugal nunca encerrou, mas no México esteve dois meses fechada por indicação governamental e com a equipa de gestão retida em Portugal durante três meses. A impossibilidade de transitar entre o México e USA é também ainda uma condicionante".
Acentua que "como em quase todos os negócios a pandemia está a ser impactante nas vendas e consequentemente na produção. Os negócios da Mecalbi, sendo fundamentalmente na indústria automóvel, estão em linha com aquilo que este setor está a sentir. Apesar da quebra significativa das vendas, a percentagem de exportações mantém-se acima dos 98%. Para a Mecalbi a crise sente-se igualmente nas diversas geografias".
A Mecalbi produz principalmente para a indústria automóvel e faz máquinas que auxiliam na produção das cablagens elétricas. São equipamentos para testes para garantir a segurança da cablagem, e equipamentos de retração com tecnologia de ar quente, e tecnologia de infravermelhos.
A empresa surgiu como Mecalbi-Actividades de Engenharia, e, em 2014, adotou a denominação de Mecalbi Engineering Solutions. Desde a sua fundação que é uma empresa global em que a inovação e o serviço são conceitos-chave na sua afirmação. Os principais mercados são a Europa, Américas, Norte de África e Ásia e os clientes são os fabricantes de cablagens para automóveis como a Delphi, a Yazaki, a Fujikura, a Leoni, a Lear, a Sumitomo, a FCI, a Dräxlmaier, a Continental, a Kromberg & Schubert.
Novos produtos e soluções
A sua rede de distribuição baseia-se no fornecimento direto por via de exportação ou através de representantes locais como Marrocos, Tunísia, África do Sul, Japão, Coreia do Sul, China, Índia, Singapura, Taiwan, Filipinas, países da União Europeia, Rússia, Israel, Albânia, Ucrânia, Austrália e Brasil. Como projetos para o futuro, que a pandemia obriga a outra velocidade de implementação, estão a expansão para os mercados mais longínquos quer através de parcerias quer com presença direta e construir novas instalações.
Nesta crise, os automóveis "foram dos artigos que menos se venderam", refere Jorge Amaral, e, por isso, nesta altura é uma desvantagem "estarmos muito elencados à indústria automóvel", mas, por outro lado, a pandemia também promoveu o transporte individual. Como assinala Jorge Amaral, "é um dado que a indústria automóvel, ainda antes da pandemia estava perante uma mudança de paradigma (elétrico, hidrogénio, etc.) com muita indefinição sobre o futuro e, por isso, em queda ligeira".
Com a pandemia as fábricas pararam, com a crise económica, "que se instalou e que tende a agravar-se", deu-se uma quebra de vendas. "Na nossa atividade, sempre que há uma crise neste setor, aumenta o trabalho de investigação e o desenvolvimento de novos produtos e soluções, o que nem sempre se traduz de forma imediata em vendas de grande volume, normalmente leva um a dois anos", explica Jorge Amaral.
Numa entrevista ao Expresso, Jorge Amaral assinalou que esperava e desejava que "os construtores encontrem estratégias que incentivem as pessoas à compra, tais como medidas de estímulo através de financiamentos mais atrativos ou que as entidades governamentais possam vir a reduzir a taxação sobre os veículos automóveis. No entanto, partilhamos de algumas opiniões de análises divulgadas em que os níveis anteriores à pandemia para a indústria automóvel só se atinjam entre quatro e dez anos, em função do que ainda possa ocorrer até que a população mundial esteja imune, quer de modo natural, quer por via duma vacina, ou medicamento".
Acentua que "como em quase todos os negócios a pandemia está a ser impactante nas vendas e consequentemente na produção. Os negócios da Mecalbi, sendo fundamentalmente na indústria automóvel, estão em linha com aquilo que este setor está a sentir. Apesar da quebra significativa das vendas, a percentagem de exportações mantém-se acima dos 98%. Para a Mecalbi a crise sente-se igualmente nas diversas geografias".
A Mecalbi produz principalmente para a indústria automóvel e faz máquinas que auxiliam na produção das cablagens elétricas. São equipamentos para testes para garantir a segurança da cablagem, e equipamentos de retração com tecnologia de ar quente, e tecnologia de infravermelhos.
A empresa surgiu como Mecalbi-Actividades de Engenharia, e, em 2014, adotou a denominação de Mecalbi Engineering Solutions. Desde a sua fundação que é uma empresa global em que a inovação e o serviço são conceitos-chave na sua afirmação. Os principais mercados são a Europa, Américas, Norte de África e Ásia e os clientes são os fabricantes de cablagens para automóveis como a Delphi, a Yazaki, a Fujikura, a Leoni, a Lear, a Sumitomo, a FCI, a Dräxlmaier, a Continental, a Kromberg & Schubert.
Novos produtos e soluções
A sua rede de distribuição baseia-se no fornecimento direto por via de exportação ou através de representantes locais como Marrocos, Tunísia, África do Sul, Japão, Coreia do Sul, China, Índia, Singapura, Taiwan, Filipinas, países da União Europeia, Rússia, Israel, Albânia, Ucrânia, Austrália e Brasil. Como projetos para o futuro, que a pandemia obriga a outra velocidade de implementação, estão a expansão para os mercados mais longínquos quer através de parcerias quer com presença direta e construir novas instalações.
Nesta crise, os automóveis "foram dos artigos que menos se venderam", refere Jorge Amaral, e, por isso, nesta altura é uma desvantagem "estarmos muito elencados à indústria automóvel", mas, por outro lado, a pandemia também promoveu o transporte individual. Como assinala Jorge Amaral, "é um dado que a indústria automóvel, ainda antes da pandemia estava perante uma mudança de paradigma (elétrico, hidrogénio, etc.) com muita indefinição sobre o futuro e, por isso, em queda ligeira".
Com a pandemia as fábricas pararam, com a crise económica, "que se instalou e que tende a agravar-se", deu-se uma quebra de vendas. "Na nossa atividade, sempre que há uma crise neste setor, aumenta o trabalho de investigação e o desenvolvimento de novos produtos e soluções, o que nem sempre se traduz de forma imediata em vendas de grande volume, normalmente leva um a dois anos", explica Jorge Amaral.
Numa entrevista ao Expresso, Jorge Amaral assinalou que esperava e desejava que "os construtores encontrem estratégias que incentivem as pessoas à compra, tais como medidas de estímulo através de financiamentos mais atrativos ou que as entidades governamentais possam vir a reduzir a taxação sobre os veículos automóveis. No entanto, partilhamos de algumas opiniões de análises divulgadas em que os níveis anteriores à pandemia para a indústria automóvel só se atinjam entre quatro e dez anos, em função do que ainda possa ocorrer até que a população mundial esteja imune, quer de modo natural, quer por via duma vacina, ou medicamento".
Candidaturas estão abertas Estão abertas as candidaturas à 10.ª edição dos Prémios Exportação e Internacionalização, que é uma iniciativa do Jornal de Negócios e do Novo Banco em parceria com a Iberinform Portugal, com o objetivo de promover o sucesso das empresas nacionais nas exportações e nos negócios internacionais, sobretudo num ambiente recessivo provocado pela pandemia e a quebra da economia. A retoma progressiva da economia nacional e a melhoria da sua competitividade neste quadro de pandemia dependem em muito do incremento da capacidade exportadora e da aposta na internacionalização das empresas portuguesas. Os Prémios Exportação distinguem as empresas com melhor performance exportadora, enquanto nos Prémios Internacionalização se premeiam os casos de sucesso na internacionalização, e serão entregues numa cerimónia a realizar a 3 de dezembro de 2020. https://cofinaeventos.com/premioexportacaoeinternacionalizacao/