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Desmaterializar. É essa a palavra que melhor define o que faz a Saphety, tecnológica do grupo Sonae. E este negócio já chegou ao Brasil. O CEO da empresa, Rui Fontoura, explicou que o negócio, com a operadora Oi, tem um valor aproximado de 800 mil euros.
"Este produto é direccionado para as telecomunicações e permite desmaterializar o envio de facturas para os clientes corporativos, e tornar este processo totalmente electrónico", adiantou o responsável. O objectivo deste processo, chamado "Eletronic Bill Presentment" é "acabar com o papel e poupar custos para as operadoras, para um lado, e para o lado de quem recebe a factura", referiu Rui Fontoura.
Este contrato pode ter uma dimensão superior para a Saphety, que facturou, em 2014, cerca de 8 milhões de euros. "O contrato será tanto maior, quanto mais se registar a utilização e a adesão dos clientes corporativos da Oi. Portanto, teremos uma perspectiva de que, se as coisas correrem bem, os valores possam ser até bastante superiores", adiantou o CEO da Saphety.
A empresa tem actualmente escritórios em Portugal, em São Paulo e na Colômbia, sendo que conta com clientes em mais de 20 países. No total, trabalham 120 pessoas na tecnológica. "Temos um nicho nórdico muito interessante, que inclui Suécia, Dinamarca e Finlândia. E noutro lado do mundo, no México, e temos a intenção de explorar os mercados à volta do Brasil, nomeadamente Chile, a Argentina, e o Peru", salientou Rui Fontoura.
800
Contrato
A Saphety ganhou um contrato de 800 mil euros no Brasil, para a Oi.
Na Malásia, a Saphety entrou com um produto para fazer um catálogo de produtos "halal", permitidos pela lei islâmica. E Rui Fontoura está atento a outros países nessa região do mundo. Tudo isto permite fazer crescer o negócio internacional da tecnológica. "Já temos mais de 30% [no estrangeiro] e queremos atingir mais de 50% do nosso no mercado internacional", explicou o CEO.
Em Portugal, a Sonae continua a ser um cliente grande. "O grupo é, obviamente, nosso cliente e representa entre 10% a 15% do nosso volume de negócios. É um cliente muito importante, mas temos outros da mesma dimensão", ressalvou Rui Fontoura.
A Saphety foi criada pela Sonae há 15 anos para prestar um serviço de compras electrónicas. Mas ao longo dos anos foi crescendo e comprando outras empresas e neste momento agrega já diversas competências.
Rui Fontoura não exclui a possibilidade de adquirir mais sociedades, até porque a tecnológica está integrada numa área do grupo Sonae que tem como objectivo "crescer o seu portefólio e as oportunidades, se existirem", adiantou a Saphety.
Caso isso aconteça, o mais provável é que sejam sociedades estrangeiras, mais "interessantes", referiu o responsável. Para o futuro, Rui Fontoura salientou que conta com um crescimento de 10%.
"Este produto é direccionado para as telecomunicações e permite desmaterializar o envio de facturas para os clientes corporativos, e tornar este processo totalmente electrónico", adiantou o responsável. O objectivo deste processo, chamado "Eletronic Bill Presentment" é "acabar com o papel e poupar custos para as operadoras, para um lado, e para o lado de quem recebe a factura", referiu Rui Fontoura.
Este contrato pode ter uma dimensão superior para a Saphety, que facturou, em 2014, cerca de 8 milhões de euros. "O contrato será tanto maior, quanto mais se registar a utilização e a adesão dos clientes corporativos da Oi. Portanto, teremos uma perspectiva de que, se as coisas correrem bem, os valores possam ser até bastante superiores", adiantou o CEO da Saphety.
A empresa tem actualmente escritórios em Portugal, em São Paulo e na Colômbia, sendo que conta com clientes em mais de 20 países. No total, trabalham 120 pessoas na tecnológica. "Temos um nicho nórdico muito interessante, que inclui Suécia, Dinamarca e Finlândia. E noutro lado do mundo, no México, e temos a intenção de explorar os mercados à volta do Brasil, nomeadamente Chile, a Argentina, e o Peru", salientou Rui Fontoura.
800
Contrato
A Saphety ganhou um contrato de 800 mil euros no Brasil, para a Oi.
Na Malásia, a Saphety entrou com um produto para fazer um catálogo de produtos "halal", permitidos pela lei islâmica. E Rui Fontoura está atento a outros países nessa região do mundo. Tudo isto permite fazer crescer o negócio internacional da tecnológica. "Já temos mais de 30% [no estrangeiro] e queremos atingir mais de 50% do nosso no mercado internacional", explicou o CEO.
Em Portugal, a Sonae continua a ser um cliente grande. "O grupo é, obviamente, nosso cliente e representa entre 10% a 15% do nosso volume de negócios. É um cliente muito importante, mas temos outros da mesma dimensão", ressalvou Rui Fontoura.
Já temos mais de 30% [no estrangeiro] e queremos atingir mais de 50% do nosso negócio no mercado internacional. Rui Fontoura CEO da Saphety
A Saphety foi criada pela Sonae há 15 anos para prestar um serviço de compras electrónicas. Mas ao longo dos anos foi crescendo e comprando outras empresas e neste momento agrega já diversas competências.
Rui Fontoura não exclui a possibilidade de adquirir mais sociedades, até porque a tecnológica está integrada numa área do grupo Sonae que tem como objectivo "crescer o seu portefólio e as oportunidades, se existirem", adiantou a Saphety.
Caso isso aconteça, o mais provável é que sejam sociedades estrangeiras, mais "interessantes", referiu o responsável. Para o futuro, Rui Fontoura salientou que conta com um crescimento de 10%.
"A facturação electrónica já é um processo natural" As empresas nacionais já olham para a facturação electrónica com naturalidade e "sem medo" diz o CEO da Saphety.
A empresa conta com milhares de clientes e está a abraçar novos projectos lá fora, sem descurar o mercado nacional.
A Saphety tem crescido? Quais as vossas expectativas para o futuro?
Temos milhares de clientes, somos uma empresa que desmaterializa a parte da facturação electrónica e nessa área temos mais de cinco mil clientes um pouco pelo mundo todo. Já tivemos mais de 30% do negócio [no estrangeiro] e queremos atingir mais de 50% do nosso negócio no mercado internacional. Em 2014, facturámos cerca de 8 milhões.
Em que mercados e produtos é que estão a investir?
A Malásia é um mercado novo para nós. Tínhamos vendido no início do ano para o Egipto, mas na Ásia não tínhamos nenhum cliente, estávamos muito na Europa e na América Latina. É um contrato muito interessante, porque é para um catálogo para certificar produtos "halal", que podem ser consumidos de acordo com a lei islâmica. É um projecto que está a ser implementado por nós, mas que é gerido por uma entidade governamental. Este tipo de utilização é novo e extremamente interessante.
O vosso negócio beneficiou com o aumento do controlo das facturas?
Não directamente. Houve outras empresas que beneficiaram mais com isso. No nosso caso, só vimos alguma subida com as guias de remessa electrónicas que foram também definidas pelo Estado. Mas o mercado e as empresas olham para o processo de facturação electrónica de uma forma muito mais natural e sem aquele medo e isso é positivo. Já faz parte da vida das empresas o que facilitou o nosso negócio. Trabalhamos proporcionalmente ao número de facturas e não ao valor da factura.
A empresa conta com milhares de clientes e está a abraçar novos projectos lá fora, sem descurar o mercado nacional.
A Saphety tem crescido? Quais as vossas expectativas para o futuro?
Temos milhares de clientes, somos uma empresa que desmaterializa a parte da facturação electrónica e nessa área temos mais de cinco mil clientes um pouco pelo mundo todo. Já tivemos mais de 30% do negócio [no estrangeiro] e queremos atingir mais de 50% do nosso negócio no mercado internacional. Em 2014, facturámos cerca de 8 milhões.
Em que mercados e produtos é que estão a investir?
A Malásia é um mercado novo para nós. Tínhamos vendido no início do ano para o Egipto, mas na Ásia não tínhamos nenhum cliente, estávamos muito na Europa e na América Latina. É um contrato muito interessante, porque é para um catálogo para certificar produtos "halal", que podem ser consumidos de acordo com a lei islâmica. É um projecto que está a ser implementado por nós, mas que é gerido por uma entidade governamental. Este tipo de utilização é novo e extremamente interessante.
O vosso negócio beneficiou com o aumento do controlo das facturas?
Não directamente. Houve outras empresas que beneficiaram mais com isso. No nosso caso, só vimos alguma subida com as guias de remessa electrónicas que foram também definidas pelo Estado. Mas o mercado e as empresas olham para o processo de facturação electrónica de uma forma muito mais natural e sem aquele medo e isso é positivo. Já faz parte da vida das empresas o que facilitou o nosso negócio. Trabalhamos proporcionalmente ao número de facturas e não ao valor da factura.
Notas rápidas Ásia e serviços baseados em Portugal Malásia abre a ásia à saphety
A empresa ganhou um contrato naquele país para um catálogo para certificar produtos "halal", e que está a ser implementado pela empresa, mas que é gerido por uma entidade governamental naquele país.
Serviço prestado através de Portugal
A empresa consegue prestar um serviço "a partir de Portugal para todo o mundo", adiantou Rui Fontoura. "Quando temos um cliente na Suécia temos de reforçar a equipa aqui em Portugal", explicou o CEO.
A empresa ganhou um contrato naquele país para um catálogo para certificar produtos "halal", e que está a ser implementado pela empresa, mas que é gerido por uma entidade governamental naquele país.
Serviço prestado através de Portugal
A empresa consegue prestar um serviço "a partir de Portugal para todo o mundo", adiantou Rui Fontoura. "Quando temos um cliente na Suécia temos de reforçar a equipa aqui em Portugal", explicou o CEO.