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Pradecon: Uma empresa em busca do seu destino

Os primeiros anos da Pradecon foram em busca de um negócio e de estabilidade acionista, e, finalmente, em 23 de dezembro de 2005, tomou a forma acionista que hoje detém.

Filipe S. Fernandes 02 de Novembro de 2023 às 14:30
Jean-Paul Pelissier/Reuters
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"Pradecon: a empresa verde que transforma o Sol em energia", rezava um texto da empresa publicado no Jornal de Notícias em 18 de janeiro de 2022. Mas nem sempre foi o sol do principal guia de negócios. Quando a empresa foi fundada em 2000 por Adriano Silva, natural de Angola, engenheiro mecânico, e Rui Pedro Oliveira Marques, tinha como nome Pradecon-Indústria de Contentores de Telecomunicações e tinha por objeto o fabrico e comércio de contentores de telecomunicações.

Em dezembro de 2002, Rui Pedro Oliveira Marques deixou as funções de gerente. A 1 de abril de 2003 a empresa subiu o capital de 50 mil euros para 125 mil euros e transformou-se em sociedade anónima: Pradecon-Construções Metálicas. Nessa altura era presidida por Paulo Jorge Ferreira de Sousa e tinha como administradores, além de Adriano Silva, Francisco Luís Pitta Bezerra Gouveia, Paulo João Reis Ferreira, e Luís Manuel Carvalho Dias. Por sua vez, Paulo Jorge Ferreira de Sousa e Paulo João Reis Ferreira eram acionistas da Proef SGPS e viriam a criar a Proef- Energias Renováveis.

O caminho para o futuro

Em junho de 2004 a empresa transformou-se em sociedade por quotas, aumentou o capital de 125 mil euros para 250 mil euros e passou a ter por objeto o fabrico de contentores e salas técnicas, serralharias de alumínio, aço, inox, aço ao carbono e outros, instalação e representação de equipamentos industriais; importação e exportação; construções metálicas. O acionista maioritário era a Proef Sgps, acompanhado pelo minoritário, Francisco Luís Pitta Bezerra Gouveia.

Quando arrancou, a atividade da empresa tinha por objeto o fabrico e comércio de contentores de telecomunicações.

Os primeiros anos da Pradecon foram em busca de um negócio e de estabilidade acionista, e, finalmente, em 23 de dezembro de 2005, tomou a forma acionista que hoje detém. Era uma empresa limitada com 250 mil euros de capital dividido em duas quotas do mesmo valor pertencentes a Adriano Augusto Machado e Silva, e a Berta Maria Figueiredo Ferreira. Esta acionista é filha de Avelino Ferreira que, em 2 de maio de 1990, fundou a empresa têxtil A. Ferreira situada em Barcelos, tem por atividade a produção e a comercialização de tecidos de malhas para vestuário, e foi fundadora em 12 de Julho de 2004 da Optimetal- Fabricação de Elementos de Construção em Metal.

Mas desde que entrou na área da energia solar, com a instalação de parques fotovoltaicos um pouco por todo o mundo, a empresa encontrou o seu rumo. A partir desta altura a Pradecon fez um percurso na indústria no mercado das energias renováveis, com vários anos de experiência neste setor de atividade. No ano passado venceu a categoria Revelação da 12.ª edição dos Prémios Exportação & Internacionalização, referente a 2022, uma iniciativa do Jornal de Negócios e do Novo Banco, em parceria com a Iberinform Portugal.
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