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Com o confinamento em Portugal e na Europa, que levou ao encerramento obrigatório dos espaços comerciais abertos ao público, os principais clientes suspenderam as encomendas, a que se juntaram as limitações logísticas no espaço europeu de bens não essenciais, como aqueles que são produzidos e comercializados pelo Gardengate Group. Nos meses de março, abril e maio de 2020, o grupo viu a sua atividade mensal decrescer face aos períodos homólogos entre cerca de 30% e 50%.
Mas como explica Pedro Costa, marketing manager da Gardengate Group, "com as medidas de desconfinamento adotadas nos diferentes países europeus a partir de meados de maio, nomeadamente com a possibilidade de reabertura de lojas abertas ao público, e com as melhorias verificadas no transporte rodoviário de produtos no espaço europeu, o Gardengate Group assistiu a uma forte recuperação da sua atividade nos meses de junho, julho e agosto, o que permitiu recuperar dos impactos nefastos da pandemia e alcançar um nível de atividade acumulado a agosto em linha com o respetivo período homólogo".
Gardengate Group é a atual denominação do Grupo Porta XXI fundado em 1998. O grupo dedica-se à conceção, produção e comercialização de painéis, portas, portões, entre outros produtos similares em alumínio, sendo detentor da marca Portadeluxe, a Greendoor e a Friday Courage, que faz a transformação de vidro plano e design de objetos em vidro, nomeadamente vitrais, e é um dos líderes europeus neste negócio. O Gardengate Group foi um dos premiados na 9.ª edição dos Prémios Exportação e Internacionalização, de 2019, uma organização do Jornal de Negócios e do Novo Banco.
Com seis unidades desportivas, distribuídas por Braga, Guimarães e Amares, produz 150 mil unidades por ano e tem como principais mercados França, Alemanha, Bélgica, Holanda e Luxemburgo, mas também possui clientes fora da Europa, no Norte de África, América do Sul e América Central. O mercado de "alumínio e suas obras" representa cerca de 700 milhões de euros de exportações, cerca de 1,2% das exportações portuguesas de bens.
Efeitos no e-commerce
Com um volume de negócios consolidado de 65,9 milhões de euros, exporta 95% da sua produção, e durante este período, manteve o seu perfil exportador e continuou a reforçar-se com vendas em outros destinos, para além dos tradicionais. "A aposta estratégica definida em 2018/2019, de entrada nos mercados do Benelux e do centro da Europa, já surte os seus efeitos em 2020, com perspetivas de crescimento relevante nestes mercados até final do ano. Por outro lado, em virtude do atual contexto de pandemia e conforme já se tem verificado de forma transversal no mercado, a aposta em clientes da área do e-commerce iniciada há já alguns anos, tem também surtido os seus efeitos, com este segmento de mercado a contribuir para a recuperação dos impactos da covid-19 na atividade do grupo", refere Pedro Costa.
Acredita que "não obstante o contexto de incerteza vivido, sobretudo com a chegada de uma segunda vaga da pandemia, as perspetivas de atividade do grupo para o final do presente ano são positivas, antecipando-se fechar o ano de 2020 com um nível de atividade superior ao de 2019 e caracterizado por uma contínua trajetória de diversificação da base de clientes, de mercados de destino e de segmentos de mercado, mantendo o grupo o seu cariz eminentemente exportador".
Com 500 colaboradores, o Gardengate tem como objetivos futuros o crescimento do volume de negócios e da capacidade produtiva. Os principais fatores competitivos do Gardengate são, segundo Pedro Costa, "o domínio de toda a cadeia produtiva e a boa capacidade industrial, o desenvolvimento de produtos inovadores ajustados às necessidades dos clientes e do mercado, a aposta em design diferenciador, e uma boa relação qualidade-preço".
Em 2019 a família Maiato da Costa cedeu o capital à Crest Capital Partners, que gere o fundo CREST I, que tem uma capitalização de 100 milhões de euros e é liderada por Marco Lebre, David Calém Ferreira, António Lobato Faria e Inês Lopo de Carvalho Spratley.
Uma empresa habituada a vencer as crises
Desde 1998 que a empresa tem tido capacidade de manter dinâmicas contínuas de crescimento durante as várias crises que a economia atravessou, o que é sinal de confiança para o futuro.
A gestão é condicionada pela pandemia e pelas constantes alterações e limitações para o seu controlo, por isso, Pedro Costa admite, "é elevada a incerteza que existe atualmente sobre o impacto que a pandemia poderá ter na atividade do Gardengate Group em 2021".
O gestor salientou que o grupo definiu e tem implementado um plano de contingência para dar resposta aos desafios colocados pela pandemia, "que é monitorizado e revisto em cada momento pela gestão, em articulação com os seus principais stakeholders, por forma a minimizar o impacto da pandemia na atividade e performance do grupo".
Desde a sua fundação em 1998, primeiro como Portadeluxe e agora como Gardengate, que o grupo tem vindo a passar por diversas e diferentes situações de crise, como a de 2001-2003, provocada pelo ataque às Torres Gémeas em Nova Iorque, passando pela crise financeira de 2008, a crise das dívidas soberanas em 2011, que trouxe a troika para Portugal, até esta crise sanitária de 2020. Como diz Pedro Costa, "tem tido até este momento conseguido manter dinâmicas contínuas de crescimento, que evidenciam esta capacidade de resiliência e, consequentemente, confiança sobre o futuro".
Resiliência e futuro
Por outro lado, a capacidade de resiliência evidenciada, desde junho de 2020, pelo grupo e pelo setor de atividade em que se insere, e que se prevê que se venha a manter até final do presente ano, "é um fator encorajador sobre o futuro", reforça o manager marketing do Gardengate.
A chegada da segunda vaga da pandemia está a colocar novos desafios tanto aos governos, como aos cidadãos e às empresas. Como diz Pedro Costa, "o contexto atual de chegada de uma segunda vaga da pandemia e, sobretudo, as perspetivas sobre a sua evolução futura, estarão muito dependentes do comportamento dos cidadãos e das organizações, bem como da capacidade dos diferentes governos em tomar medidas tempestivas de controlo da sua evolução e do surgimento de uma vacina eficaz, suscetível de ser aplicada em massa".
Mas como explica Pedro Costa, marketing manager da Gardengate Group, "com as medidas de desconfinamento adotadas nos diferentes países europeus a partir de meados de maio, nomeadamente com a possibilidade de reabertura de lojas abertas ao público, e com as melhorias verificadas no transporte rodoviário de produtos no espaço europeu, o Gardengate Group assistiu a uma forte recuperação da sua atividade nos meses de junho, julho e agosto, o que permitiu recuperar dos impactos nefastos da pandemia e alcançar um nível de atividade acumulado a agosto em linha com o respetivo período homólogo".
Gardengate Group é a atual denominação do Grupo Porta XXI fundado em 1998. O grupo dedica-se à conceção, produção e comercialização de painéis, portas, portões, entre outros produtos similares em alumínio, sendo detentor da marca Portadeluxe, a Greendoor e a Friday Courage, que faz a transformação de vidro plano e design de objetos em vidro, nomeadamente vitrais, e é um dos líderes europeus neste negócio. O Gardengate Group foi um dos premiados na 9.ª edição dos Prémios Exportação e Internacionalização, de 2019, uma organização do Jornal de Negócios e do Novo Banco.
Com seis unidades desportivas, distribuídas por Braga, Guimarães e Amares, produz 150 mil unidades por ano e tem como principais mercados França, Alemanha, Bélgica, Holanda e Luxemburgo, mas também possui clientes fora da Europa, no Norte de África, América do Sul e América Central. O mercado de "alumínio e suas obras" representa cerca de 700 milhões de euros de exportações, cerca de 1,2% das exportações portuguesas de bens.
Efeitos no e-commerce
Com um volume de negócios consolidado de 65,9 milhões de euros, exporta 95% da sua produção, e durante este período, manteve o seu perfil exportador e continuou a reforçar-se com vendas em outros destinos, para além dos tradicionais. "A aposta estratégica definida em 2018/2019, de entrada nos mercados do Benelux e do centro da Europa, já surte os seus efeitos em 2020, com perspetivas de crescimento relevante nestes mercados até final do ano. Por outro lado, em virtude do atual contexto de pandemia e conforme já se tem verificado de forma transversal no mercado, a aposta em clientes da área do e-commerce iniciada há já alguns anos, tem também surtido os seus efeitos, com este segmento de mercado a contribuir para a recuperação dos impactos da covid-19 na atividade do grupo", refere Pedro Costa.
Acredita que "não obstante o contexto de incerteza vivido, sobretudo com a chegada de uma segunda vaga da pandemia, as perspetivas de atividade do grupo para o final do presente ano são positivas, antecipando-se fechar o ano de 2020 com um nível de atividade superior ao de 2019 e caracterizado por uma contínua trajetória de diversificação da base de clientes, de mercados de destino e de segmentos de mercado, mantendo o grupo o seu cariz eminentemente exportador".
Com 500 colaboradores, o Gardengate tem como objetivos futuros o crescimento do volume de negócios e da capacidade produtiva. Os principais fatores competitivos do Gardengate são, segundo Pedro Costa, "o domínio de toda a cadeia produtiva e a boa capacidade industrial, o desenvolvimento de produtos inovadores ajustados às necessidades dos clientes e do mercado, a aposta em design diferenciador, e uma boa relação qualidade-preço".
Em 2019 a família Maiato da Costa cedeu o capital à Crest Capital Partners, que gere o fundo CREST I, que tem uma capitalização de 100 milhões de euros e é liderada por Marco Lebre, David Calém Ferreira, António Lobato Faria e Inês Lopo de Carvalho Spratley.
Uma empresa habituada a vencer as crises
Desde 1998 que a empresa tem tido capacidade de manter dinâmicas contínuas de crescimento durante as várias crises que a economia atravessou, o que é sinal de confiança para o futuro.
A gestão é condicionada pela pandemia e pelas constantes alterações e limitações para o seu controlo, por isso, Pedro Costa admite, "é elevada a incerteza que existe atualmente sobre o impacto que a pandemia poderá ter na atividade do Gardengate Group em 2021".
O gestor salientou que o grupo definiu e tem implementado um plano de contingência para dar resposta aos desafios colocados pela pandemia, "que é monitorizado e revisto em cada momento pela gestão, em articulação com os seus principais stakeholders, por forma a minimizar o impacto da pandemia na atividade e performance do grupo".
Desde a sua fundação em 1998, primeiro como Portadeluxe e agora como Gardengate, que o grupo tem vindo a passar por diversas e diferentes situações de crise, como a de 2001-2003, provocada pelo ataque às Torres Gémeas em Nova Iorque, passando pela crise financeira de 2008, a crise das dívidas soberanas em 2011, que trouxe a troika para Portugal, até esta crise sanitária de 2020. Como diz Pedro Costa, "tem tido até este momento conseguido manter dinâmicas contínuas de crescimento, que evidenciam esta capacidade de resiliência e, consequentemente, confiança sobre o futuro".
Resiliência e futuro
Por outro lado, a capacidade de resiliência evidenciada, desde junho de 2020, pelo grupo e pelo setor de atividade em que se insere, e que se prevê que se venha a manter até final do presente ano, "é um fator encorajador sobre o futuro", reforça o manager marketing do Gardengate.
A chegada da segunda vaga da pandemia está a colocar novos desafios tanto aos governos, como aos cidadãos e às empresas. Como diz Pedro Costa, "o contexto atual de chegada de uma segunda vaga da pandemia e, sobretudo, as perspetivas sobre a sua evolução futura, estarão muito dependentes do comportamento dos cidadãos e das organizações, bem como da capacidade dos diferentes governos em tomar medidas tempestivas de controlo da sua evolução e do surgimento de uma vacina eficaz, suscetível de ser aplicada em massa".
Candidaturas estão abertas Estão abertas as candidaturas à 10.ª edição dos Prémios Exportação e Internacionalização, que é uma iniciativa do Jornal de Negócios e do Novo Banco em parceria com a Iberinform Portugal, com o objetivo de promover o sucesso das empresas nacionais nas exportações e nos negócios internacionais, sobretudo num ambiente recessivo provocado pela pandemia e a quebra da economia. A retoma progressiva da economia nacional e a melhoria da sua competitividade neste quadro de pandemia dependem em muito do incremento da capacidade exportadora e da aposta na internacionalização das empresas portuguesas. Os Prémios Exportação distinguem as empresas com melhor performance exportadora, enquanto nos Prémios Internacionalização se premeiam os casos de sucesso na internacionalização, e serão entregues numa cerimónia a realizar a 3 de dezembro de 2020.
https://cofinaeventos.com/premioexportacaoeinternacionalizacao/
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