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Após o êxito da segunda edição, com 146 candidaturas, o Prémio Nacional de Inovação (PNI) regressa em 2025 para continuar a desafiar as empresas nacionais a apresentarem os seus projetos mais inovadores. O objetivo mantém-se inalterado: promover, incentivar e premiar iniciativas que contribuam para a transformação das organizações e da sociedade em Portugal.
Porque a inovação não se limita aos departamentos de inovação, esta iniciativa procura inspirar não só empreendedores, engenheiros e gestores, mas também investigadores, professores, e os profissionais de todas as áreas. Importa demonstrar que a inovação, independentemente da profissão ou setor, é um motor de mudança, fomentando criatividade, colaboração e uma visão de progresso. O objetivo é continuar a desenvolver uma cultura de criatividade e colaboração, desafiando cada pessoa, independentemente da sua área de atuação, a ser um agente de transformação.
Desenvolvido pelo Negócios, BPI e Claranet, com o apoio da ANI - Agência Nacional de Inovação e da Cotec Portugal como parceiros institucionais, a Nova SBE como knowledge partner, e o Grupo Brisa e o FI Group como patrocinadores, a terceira edição será oficialmente lançada no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, em Matosinhos, no próximo dia 6 de fevereiro.
Administrador Executivo do BPI
Afonso Eça, administrador executivo do BPI, sublinha a relevância da iniciativa e a qualidade dos projetos apresentados até agora. "A qualidade e abrangência das candidaturas que recebemos nestes últimos dois anos deixam-nos muito expectantes para a terceira edição", disse o responsável, reforçando que o apoio do BPI ao Prémio Nacional de Inovação tem como objetivo aumentar a consciencialização da sociedade sobre a importância de investir na dinâmica entre inovação, competitividade e crescimento do PIB. "Acreditamos que o PNI é mais um instrumento que pode contribuir positivamente para a criação de um ecossistema de inovação, ao inspirar empresas privadas, entidades públicas, instituições de ensino e outras organizações a acelerar o caminho para a inovação".
CEO da Claranet Portugal
A inovação, defende Afonso Eça, é essencial não só para o crescimento da economia, mas igualmente para atrair talento. "Sentimos que há uma forte vontade de inovar nas organizações portuguesas. Iniciativas como o PNI, conjugadas com os apoios e ambiente socioeconómico adequados, podem contribuir para dar um impulso decisivo à economia portuguesa, sendo também fundamentais para atrair e reter talento".
Partilha de boas práticas
"Quando falamos do ecossistema empresarial é impossível não falarmos de inovação como uma prioridade estratégica das organizações", diz António Miguel Ferreira, CEO da Claranet Portugal. "O Prémio Nacional de Inovação é uma das maiores iniciativas nacionais na promoção da inovação no panorama organizacional português. Ao premiar organizações que se destacam nas categorias de Tecnologia ou de Segmento de Negócio, o PNI fomenta a inovação e a competitividade, de forma saudável e estruturada". Por abranger organizações de diferentes dimensões - desde grandes empresas até startups, passando pelas PME - e de diversos setores, desde a saúde até à banca, o executivo considera que esta iniciativa confere maior visibilidade às organizações que estão na vanguarda da inovação em Portugal e, assim, permite trazer os melhores estudos de caso a nível nacional. Casos que, defende António Miguel Ferreira, podem e devem servir para inspirar todo o tecido empresarial português, incentivando a partilha de boas práticas e influenciando diretamente o panorama empresarial.
Das duas primeiras edições, o CEO da Claranet Portugal destaca os vencedores dos Prémios Personalidade: António Portela e Paulo Rosado, CEO respetivamente da Bial e da Outsystems, considerando-os "exemplos inspiradores do nosso ecossistema". Já a Ethiack, vencedora no primeiro ano, na categoria de Cibersegurança, "teve recentemente uma ronda muito relevante de seed funding, o que pode inspirar outras empresas a seguir o mesmo percurso".
Fomentar uma cultura de inovação é, garante António Miguel Ferreira, um dos pilares estratégicos da Claranet, tanto a nível interno como externo, com clientes e parceiros em geral. "A concretização deste posicionamento passa, também, por promover e coorganizar iniciativas como o Prémio Nacional de Inovação".