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A Worten, através da aplicação myWorten, foi a vencedora da primeira edição do Prémio Nacional de Inovação de 2023 no segmento tecnologia, na categoria Transformação do Posto de Trabalho. A aplicação, lançada em novembro de 2019, tem como objetivo centralizar toda a informação, ferramentas e processos que quadros desta empresa da Sonae necessitam.
Inês Lourenço, People Experience coordinator da Worten, partilhou esta história de sucesso na conferência de lançamento da segunda edição do PNI para "provar que a inovação não está restrita à tecnologia". Também nas outras áreas das empresas, nomeadamente na de recursos humanos, a inovação "pode transformar a experiência".
Para a Worten, inovação é "compreender as necessidades e aportar valor ao cliente. Externo, sem dúvida, mas também ao cliente interno", de resto para quem esta aplicação se destina. A executiva explica que, muitas vezes, é mais fácil "justificar" a inovação quando aplicada ao cliente externo - quanto mais não seja porque é mais quantitativo ou mensurável a capacidade de extrair retorno desse investimento -, sendo mais complicado quando se trata do cliente interno.
Em 2019, a Worten criava o denominado Programa de Transformação Digital com o objetivo de dotar a organização com maior flexibilidade e agilidade para uma melhor adaptação a um mundo em permanente mudança. "Acreditamos que uma verdadeira transformação só acontece quando trabalhamos, simultaneamente, os dois eixos mais importantes que fazem as coisas acontecer: cultura e tecnologia", disse na sua apresentação Inês Lourenço. Nessa altura, ainda antes da pandemia da covid-19, a empresa tinha mais de 4.500 colaboradores, com uma dispersão geográfica de mais de 250 lojas não só aqui em Portugal como em Espanha. Naquela altura, o canal de comunicação digital tinha 30% de cobertura, com acesso limitado à informação ontime. "Queríamos ir para um modelo de relação com o colaborador em que conseguíssemos envolvê-los, mantê-los informados" do que era o Programa de Transformação Digital que estava a iniciar. "Queríamos comunicar em qualquer altura, qualquer tipo de conteúdo e em qualquer dispositivo." E aqui começou o primeiro desafio: saber o caminho a seguir. Inês Lourenço explicou que nessa altura foi criada uma equipa multidisciplinar, composta por elementos não só de recursos humanos, mas de UX/Ui e digitalização. "Tornámos a nossa atuação numa abordagem verdadeiramente centrada no trabalhador e introduzimos duas novas formas de trabalhar: design thinking e agile."
A ferramenta-base da comunicação
O desenvolvimento da app myWorten, o primeiro projeto da marca a utilizar as metodologias de design thinking e agile, requereu, segundo Inês Lourenço, sobretudo uma extensa consulta a todos os colaboradores por forma a entender de que modo gostariam de se envolver com a empresa, assim como uma análise aos problemas a resolver e soluções mais relevantes. "Fomos idealizando, prototipando, testando e implementando até que em 2019 lançámos o MVP do produto", ou seja, uma versão básica da solução que, em conceito, permite à equipa recolher a maior quantidade de aprendizagens validadas sobre os utilizadores com o menor esforço possível.
A app myWorten é agora apresentada como a ferramenta-base que está no centro da relação do trabalhador com a Worten, disponível para todos os funcionários independentemente da sua função ou localização. É através desta aplicação que a empresa partilha as novidades da Worten e do grupo Sonae, passatempos, eventos, iniciativas internas e também as principais mensagens dos líderes. Basicamente, "a solução tem o objetivo de mapear e digitalizar a jornada do colaborador, digitalizar e otimizar processos ao longo do ciclo de vida do colaborador, revolucionar a sua experiência, ser o canal privilegiado de comunicação interna, garantir a proximidade dos colaboradores com a marca e ser o único ponto de acesso às várias ferramentas workplace".
Desenvolvida ainda antes de todo um cenário de pandemia e confinamentos, com os desafios e termos laborais que daí advieram, a aplicação permitiu, de forma incremental, ir acrescentando valor e trazendo novas funcionalidades que "por um lado garantem que estamos a par dos desafios que a organização está a viver, mas também respondendo às necessidades do cliente de forma mais imediata", potenciando não só a proximidade dos colaboradores com a Worten mas igualmente catalisar o networking interno.
Inês Lourenço, People Experience coordinator da Worten, partilhou esta história de sucesso na conferência de lançamento da segunda edição do PNI para "provar que a inovação não está restrita à tecnologia". Também nas outras áreas das empresas, nomeadamente na de recursos humanos, a inovação "pode transformar a experiência".
Para a Worten, inovação é "compreender as necessidades e aportar valor ao cliente. Externo, sem dúvida, mas também ao cliente interno", de resto para quem esta aplicação se destina. A executiva explica que, muitas vezes, é mais fácil "justificar" a inovação quando aplicada ao cliente externo - quanto mais não seja porque é mais quantitativo ou mensurável a capacidade de extrair retorno desse investimento -, sendo mais complicado quando se trata do cliente interno.
Em 2019, a Worten criava o denominado Programa de Transformação Digital com o objetivo de dotar a organização com maior flexibilidade e agilidade para uma melhor adaptação a um mundo em permanente mudança. "Acreditamos que uma verdadeira transformação só acontece quando trabalhamos, simultaneamente, os dois eixos mais importantes que fazem as coisas acontecer: cultura e tecnologia", disse na sua apresentação Inês Lourenço. Nessa altura, ainda antes da pandemia da covid-19, a empresa tinha mais de 4.500 colaboradores, com uma dispersão geográfica de mais de 250 lojas não só aqui em Portugal como em Espanha. Naquela altura, o canal de comunicação digital tinha 30% de cobertura, com acesso limitado à informação ontime. "Queríamos ir para um modelo de relação com o colaborador em que conseguíssemos envolvê-los, mantê-los informados" do que era o Programa de Transformação Digital que estava a iniciar. "Queríamos comunicar em qualquer altura, qualquer tipo de conteúdo e em qualquer dispositivo." E aqui começou o primeiro desafio: saber o caminho a seguir. Inês Lourenço explicou que nessa altura foi criada uma equipa multidisciplinar, composta por elementos não só de recursos humanos, mas de UX/Ui e digitalização. "Tornámos a nossa atuação numa abordagem verdadeiramente centrada no trabalhador e introduzimos duas novas formas de trabalhar: design thinking e agile."
A ferramenta-base da comunicação
O desenvolvimento da app myWorten, o primeiro projeto da marca a utilizar as metodologias de design thinking e agile, requereu, segundo Inês Lourenço, sobretudo uma extensa consulta a todos os colaboradores por forma a entender de que modo gostariam de se envolver com a empresa, assim como uma análise aos problemas a resolver e soluções mais relevantes. "Fomos idealizando, prototipando, testando e implementando até que em 2019 lançámos o MVP do produto", ou seja, uma versão básica da solução que, em conceito, permite à equipa recolher a maior quantidade de aprendizagens validadas sobre os utilizadores com o menor esforço possível.
A app myWorten é agora apresentada como a ferramenta-base que está no centro da relação do trabalhador com a Worten, disponível para todos os funcionários independentemente da sua função ou localização. É através desta aplicação que a empresa partilha as novidades da Worten e do grupo Sonae, passatempos, eventos, iniciativas internas e também as principais mensagens dos líderes. Basicamente, "a solução tem o objetivo de mapear e digitalizar a jornada do colaborador, digitalizar e otimizar processos ao longo do ciclo de vida do colaborador, revolucionar a sua experiência, ser o canal privilegiado de comunicação interna, garantir a proximidade dos colaboradores com a marca e ser o único ponto de acesso às várias ferramentas workplace".
Desenvolvida ainda antes de todo um cenário de pandemia e confinamentos, com os desafios e termos laborais que daí advieram, a aplicação permitiu, de forma incremental, ir acrescentando valor e trazendo novas funcionalidades que "por um lado garantem que estamos a par dos desafios que a organização está a viver, mas também respondendo às necessidades do cliente de forma mais imediata", potenciando não só a proximidade dos colaboradores com a Worten mas igualmente catalisar o networking interno.