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Zome eleva setor imobiliário ao universo 3.0

A Zome foi distinguida com o Prémio Nacional de Inovação na categoria de Tecnologia com o projeto Zome Real Estate Web 3.0, que consistiu na assinatura da primeira escritura pública de compra e venda de um imóvel com recurso a uma criptomoeda.

14 de Julho de 2023 às 14:00
A Zome liderou um processo que levou à assinatura da primeira escritura pública em Portugal de um imóvel com criptomoeda.
A Zome liderou um processo que levou à assinatura da primeira escritura pública em Portugal de um imóvel com criptomoeda. Getty Images
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A inovação está inscrita no DNA da Zome, uma mediadora imobiliária que se assume como "uma referência internacional do imobiliário", focada na evolução permanente através do desenvolvimento de tecnologia e formação próprias, diferenciando-se "pela forma de sentir, pensar e fazer negócios, simplificando processos". Uma postura que lhe valeu a atribuição do Prémio Nacional de Inovação na categoria tecnologia com o projeto Zome Real Estate Web 3.0.

Na sua candidatura, a empresa explana que desde a sua fundação, as iniciativas de base tecnológica foram sempre prioritárias em relação a outras iniciativas mais "clássicas" ou convencionais no seu setor. "Desta forma, com a aceleração tecnológica do universo Web 3.0, a Zome não podia deixar de se envolver no desenvolvimento de soluções que explorassem todo o potencial tecnológico ao serviço do seu negócio, mantendo o posicionamento de liderança no seu setor, através de um conjunto de inovações Web 3.0". A empresa entende que o futuro do setor imobiliário passa por uma evolução do negócio para a Web 3.0 e faz questão de "estar na linha da frente do desenvolvimento de novas ferramentas e soluções, que abrirão novos horizontes para os nossos parceiros, colaboradores e clientes".

O nosso objetivo foi sempre estar na linha de frente do ponto de vista da solução tecnológica para o setor, seguindo a velocidade que o legislador nos permite a cada fase do processo. Pedro Vieira
Diretor de Marketing da Zome
Assim, garantem os responsáveis, o projeto Zome Real Estate Web 3 foi sempre entendido de uma forma abrangente, ou seja, englobando as várias iniciativas de possível implementação imediata no setor imobiliário, preparando em paralelo novas soluções cuja implementação está diretamente conectada com o desenvolvimento da regulamentação jurídica. "O nosso objetivo foi sempre estar na linha de frente do ponto de vista da solução tecnológica para o setor, seguindo a velocidade que o legislador nos permite a cada fase do processo".

A primeira venda em criptomoedas

Através do envolvimento - que classificam de "empenhado" - do inovador departamento de Cripto Negócios, trabalhando conjuntamente com vários parceiros institucionais, a Zome liderou durante vários meses um processo que levou à assinatura da primeira escritura pública de um apartamento em criptomoeda, contribuindo assim de forma decisiva para o estabelecimento de um marco histórico na economia a nível nacional e europeu.

Em simultâneo, foi dado mais um passo inovador e estruturante, através do desenvolvimento e lançamento para o mercado da primeira plataforma imobiliária da Europa com transações em criptoativos. "Neste portal é possível a visualização dos imóveis disponíveis para permuta com ativos virtuais com os respetivos valores de transação convertidos nos vários criptoativos, e selecionar os imóveis sobre os quais se se pretende mais informações ou visitar, entrando posteriormente num processo assistido pelo departamento de Departamento de Cripto Negócios da Zome (que poderá ser exclusivamente virtual), garantindo todo o compliance legal e agilidade do processo até à sua escritura".

Com naturalidade, explicam na sua candidatura, surgiu a vontade de entrar no metaverso, criando um ambiente virtual que possa trazer a experiência imobiliária para outro patamar de experiência e diferentes interações entre parceiros de negócios, consultores imobiliários e clientes. "Com a abertura do primeiro hub imobiliário no metaverso, a Zome voltou a inovar no setor", garantem. "Neste hub, além de poder interagir com aspetos identitários da Zome e aceder a vários conteúdos virtuais, é possível também aceder de forma direta a experiências de visita virtual 3D e interagir com outras experiências de metaverso de alguns dos nossos parceiros de negócio, de forma conveniente, confortável e bastante simples".

Sabendo que a tecnologia blockchain não se esgota na sua aplicação à criptomoeda, a empresa admite estar já a desenvolver mais iniciativas com recurso a esta tecnologia, sendo que a que se encontra em fase mais avançada de desenvolvimento é a tokenização de fundos imobiliários, que permitirá mais uma inovação de relevo no setor e cuja solução está a ser construída "com outros parceiros que partilham connosco a vontade de estar na linha da frente de apresentação de novas soluções para o mercado até ao final de 2023".

A importância da validação

Ao Negócios, Pedro Vieira, diretor de marketing, confessou que a distinção com o Prémio Nacional de Inovação tem "o condão de reforçar a confiança na estratégia que desenvolvemos, sendo um alento para continuar neste caminho. Estamos na linha da frente da inovação no setor onde operamos e é bom ver esse trabalho reconhecido. Do ponto de vista da estratégia da empresa, nem todos são ‘early adopters’ como nós e estes prémios veem precisamente ajudar a potenciar a confiança ao mercado. Depois, mesmo internamente, reforça igualmente a confiança nas soluções estamos a desenvolver, o que é muito importante".

Concorremos ao Prémio Nacional de Inovação porque queríamos perceber se o júri também era dessa mesma opinião. São pessoas de reconhecido mérito, valor, conhecimento da área, era importante para nós esta validação. Pedro Vieira
Diretor de Marketing da Zome
O diretor de marketing assume que esta candidatura foi, mais do que tudo, um desafio interno. "Sentimos que estamos a fazer algo muito relevante não só para o setor, mas mesmo para a economia, dando um exemplo na adoção deste tipo de tecnologias. Essa é a nossa visão, mas concorremos porque queríamos perceber se o júri também era dessa mesma opinião. São pessoas de reconhecido mérito, valor, conhecimento da área, era importante para nós esta validação".

Pedro Vieira enfatiza o facto de o setor do imobiliário não aparecer na primeira linha do desenvolvimento tecnológico, pelo que a Zome sente, de alguma forma, estar a representar toda uma indústria. "Este é um setor que, de alguma forma, é conservador, não apresentando grandes níveis de inovação. Esse foi um dos motivos principais para o nascimento da Zome e por isso também dizemos que a tecnologia está inscrita no nossa ADN. Queríamos diferenciar-nos, apresentar uma verdadeira proposta de valor. Porque os grandes operadores nacionais, mesmo os de base americana, não têm apresentado grandes inovações. E a verdade é que a Zome, desde que foi criada, temos vindo a trazer várias inovações para o setor. Desde logo as nossas ferramentas de gestão desenvolvidas in house, ou seja, a nossa ZAP - Zome Actions Platform, onde centralizamos toda a gestão do negócio de um consultor imobiliário, com várias ferramentas agregadas. Ou seja, não é meramente um CRM".

O diretor de marketing deu ainda o exemplo da Zome Now, uma plataforma imobiliária que permite aos clientes comprar, vender ou arrendar casas 100% online. "Esta é uma ferramenta tecnológica que permite, por via digital, a reserva imediata de um imóvel. Um cliente que está na América pode fazer uma visita virtual e se achar que quer fazer a compra, pode fazer diretamente na plataforma. É a única plataforma no mundo que o permite, que tenhamos conhecimento".
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