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"A agricultura atravessou, nos últimos anos, uma fase notável, contudo está num momento de grandes desafios, um enquadramento desafiante para os próximos anos", afirmou Pedro Barreto, administrador executivo do Banco BPI durante a apresentação da 11.ª edição do Prémio Nacional Agricultura 2022, uma iniciativa do Correio da Manhã e do Jornal de Negócios em parceria com o BPI, com o patrocínio do Ministério da Agricultura Florestas e Desenvolvimento Rural e o apoio da PwC.
Entre as "grandes preocupações" elencadas por Pedro Barreto está a subida dos preços dos fatores de produção, como os fertilizantes, a energia ou a água, o que afeta não só a agricultura, mas também vários setores da economia portuguesa.
Um dos principais eixos de desenvolvimento para os próximos anos assenta num conjunto de fundos disponíveis no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no Programa de Desenvolvimento Rural, no Portugal 2030 ou no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC). Mas Pedro Barreto sublinhou que, "nos últimos anos, Portugal não tem sido exemplar na sua capacidade para aproveitar estes fundos".
Lembrou que, no caso do PT2020, Portugal tinha cerca de 25 mil milhões de euros disponíveis, mas, no prazo previsto, só conseguiu investir 18 mil milhões. Para os próximos sete anos Portugal vai ter o dobro de fundos europeus ao seu dispor, cerca de 50 mil milhões de euros. "É um grande desafio para o país numa fase em que atravessamos vários constrangimentos e um deles é claramente o tema da mão de obra", disse Pedro Barreto.
Nove mil candidaturas
"Se a agricultura não tiver esta capacidade de se transformar, inovar e de acompanhar tudo o que é criatividade, dinamismo, e o que a tecnologia já permite desenvolver nos vários setores como o agroindustrial, a pecuária e a floresta, sabemos que não vamos conseguir ter os resultados que todos ambicionamos", considerou Ana Dias, administradora financeira da Cofina.
Recordou que nestes dez anos o Prémio Nacional da Agricultura teve perto de 9 mil candidaturas e 150 prémios atribuídos e em 2021 bateu-se o recorde com 1.321 candidaturas. "Isto é importante, não só tem mais visibilidade como dá inspiração para se fazer mais e melhor em Portugal", concluiu Ana Dias.
Entre as "grandes preocupações" elencadas por Pedro Barreto está a subida dos preços dos fatores de produção, como os fertilizantes, a energia ou a água, o que afeta não só a agricultura, mas também vários setores da economia portuguesa.
Um dos principais eixos de desenvolvimento para os próximos anos assenta num conjunto de fundos disponíveis no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no Programa de Desenvolvimento Rural, no Portugal 2030 ou no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC). Mas Pedro Barreto sublinhou que, "nos últimos anos, Portugal não tem sido exemplar na sua capacidade para aproveitar estes fundos".
Lembrou que, no caso do PT2020, Portugal tinha cerca de 25 mil milhões de euros disponíveis, mas, no prazo previsto, só conseguiu investir 18 mil milhões. Para os próximos sete anos Portugal vai ter o dobro de fundos europeus ao seu dispor, cerca de 50 mil milhões de euros. "É um grande desafio para o país numa fase em que atravessamos vários constrangimentos e um deles é claramente o tema da mão de obra", disse Pedro Barreto.
Nove mil candidaturas
"Se a agricultura não tiver esta capacidade de se transformar, inovar e de acompanhar tudo o que é criatividade, dinamismo, e o que a tecnologia já permite desenvolver nos vários setores como o agroindustrial, a pecuária e a floresta, sabemos que não vamos conseguir ter os resultados que todos ambicionamos", considerou Ana Dias, administradora financeira da Cofina.
Recordou que nestes dez anos o Prémio Nacional da Agricultura teve perto de 9 mil candidaturas e 150 prémios atribuídos e em 2021 bateu-se o recorde com 1.321 candidaturas. "Isto é importante, não só tem mais visibilidade como dá inspiração para se fazer mais e melhor em Portugal", concluiu Ana Dias.