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O administrador da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), Jorge Gabriel, deixa alguns conselhos aos jovens empresários portugueses que querem fazer negócios nos Estados Unidos e aponta três características que eles devem desenvolver para aumentar as probabilidades de sucesso na maior economia do mundo.
Da análise feita, há projectos com boas hipóteses de vingar nos EUA?
Há projectos com boas hipóteses de ter produtos que possam vir a ser exportados, como sapatos, cremes da cosmética ou moldes, para um mercado muito vasto - e a primeira dificuldade é para onde e qual o canal. E outros têm boas hipóteses de estabelecerem algum tipo de relação com os EUA: ter uma subsidiária, o fundador durante algum tempo a operar e procurar negócio lá, ter uma parceria ou instalar-se lá e fazer negócio no mercado americano.
É relevante essa busca de um parceiro local?
Sim. É preciso estabelecer parcerias com empresas americanas para conseguir entrar lá. É muito difícil uma empresa portuguesa ir ou estar só. Estamos melhor do que há 30 anos, mas nesse aspecto as empresas americanas têm um grande espírito de cooperação e uma mentalidade muito mais madura. Aquele até é meu concorrente, mas num negócio específico pode ser meu parceiro, desde que as regras estejam bem estabelecidas previamente.
Que conselhos dá a estes jovens empresários portugueses?
Os nossos empreendedores falam bem inglês, têm boa empatia, a nossa comunidade emigrante é bem vista. Mas não é começar agora e ter sucesso para o ano. É um trabalho de fundo. Ir para o mercado dos EUA não é para curto prazo. É preciso muito suor para colher os frutos. E é muito importante saber quem são os concorrentes. Não podem ir para o mercado sem saber quem está a actuar lá. Finalmente, é também um mercado muito exigente, mas que dá oportunidade para mostrar qual o seu plano estratégico e a sua ideia.
Quais as características que deve ter o próprio empreendedor para vencer naquele mercado?
A primeira é estar bem preparado do ponto de vista técnico: conhecer o produto, as necessidades do cliente e do mercado, os produtos concorrentes e o valor do seu produto relativamente aos seus concorrentes. Depois, tem de ter capacidade de gestão. Não precisa de ter formação em Gestão ou MBA - se tiver, melhor -, mas de demonstrar que tem um plano de negócio, que sabe como pode ser implementado e como vai ganhar dinheiro. Por último, há o perfil psicológico: ter iniciativa e ser uma pessoa resiliente, que não desista nem à primeira nem à 24.ª contrariedade. Estar preparado para fazer o caminho das pedras até começar a ter sucesso. E ter alguma ousadia, mas os pés assentes na terra. Pensar fora da caixa, mas de uma maneira estruturada e mostrando que sabe o que está a dizer.
Da análise feita, há projectos com boas hipóteses de vingar nos EUA?
Há projectos com boas hipóteses de ter produtos que possam vir a ser exportados, como sapatos, cremes da cosmética ou moldes, para um mercado muito vasto - e a primeira dificuldade é para onde e qual o canal. E outros têm boas hipóteses de estabelecerem algum tipo de relação com os EUA: ter uma subsidiária, o fundador durante algum tempo a operar e procurar negócio lá, ter uma parceria ou instalar-se lá e fazer negócio no mercado americano.
É relevante essa busca de um parceiro local?
Sim. É preciso estabelecer parcerias com empresas americanas para conseguir entrar lá. É muito difícil uma empresa portuguesa ir ou estar só. Estamos melhor do que há 30 anos, mas nesse aspecto as empresas americanas têm um grande espírito de cooperação e uma mentalidade muito mais madura. Aquele até é meu concorrente, mas num negócio específico pode ser meu parceiro, desde que as regras estejam bem estabelecidas previamente.
"Os nossos empreendedores falam bem inglês, têm boa empatia, a nossa comunidade emigrante é bem vista. Mas ir para os EUA não é para curto prazo. É preciso muito suor para colher os frutos."
Que conselhos dá a estes jovens empresários portugueses?
Os nossos empreendedores falam bem inglês, têm boa empatia, a nossa comunidade emigrante é bem vista. Mas não é começar agora e ter sucesso para o ano. É um trabalho de fundo. Ir para o mercado dos EUA não é para curto prazo. É preciso muito suor para colher os frutos. E é muito importante saber quem são os concorrentes. Não podem ir para o mercado sem saber quem está a actuar lá. Finalmente, é também um mercado muito exigente, mas que dá oportunidade para mostrar qual o seu plano estratégico e a sua ideia.
Quais as características que deve ter o próprio empreendedor para vencer naquele mercado?
A primeira é estar bem preparado do ponto de vista técnico: conhecer o produto, as necessidades do cliente e do mercado, os produtos concorrentes e o valor do seu produto relativamente aos seus concorrentes. Depois, tem de ter capacidade de gestão. Não precisa de ter formação em Gestão ou MBA - se tiver, melhor -, mas de demonstrar que tem um plano de negócio, que sabe como pode ser implementado e como vai ganhar dinheiro. Por último, há o perfil psicológico: ter iniciativa e ser uma pessoa resiliente, que não desista nem à primeira nem à 24.ª contrariedade. Estar preparado para fazer o caminho das pedras até começar a ter sucesso. E ter alguma ousadia, mas os pés assentes na terra. Pensar fora da caixa, mas de uma maneira estruturada e mostrando que sabe o que está a dizer.