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Um perfil exemplar

Na escolha da personalidade do ano, o júri dá especial importância ao facto de poderem ser figuras inspiradoras, sobretudo para os mais jovens.

29 de Abril de 2015 às 10:18
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Luís Portela liderou a Bial entre 1997 e 2011 e transformou uma pequena empresa preocupada com o mercado doméstico no fabricante do primeiro medicamento português, o Zebinix. Desde 2010 que António Melo Pires está à frente da AutoEuropa, filial do Grupo Volkswagen, conseguiu com grande resiliência superar uma das maiores crises económicas e financeiras da história contemporânea e manter a fábrica a funcionar nos próximos anos. Estes são os dois exemplos vivos do que pretende ser e atingir o Prémio Excellens Oeconomia - Personalidade iniciativa do Negócios e da PwC.


O principal objectivo para este ano mantém-se e que é descortinar a personalidade que no ano passado teve a capacidade de encontrar soluções inovadoras e saiam fora da caixa e que, dessa forma, possa ser um perfil de referência para os seus pares e para a comunidade. Dá-se especial importância ao facto de poderem ser figuras inspiradoras sobretudo para os mais jovens.


A selecção e a escolha da personalidade mais marcante de 2014 passa pelo crivo de uma espécie de guião que pretende encontrar os pontos-chave de um percurso profissional e das suas competências de liderança, influência e reconhecimento. Neste balanço são relevantes o comportamento e os valores éticos, e tenha tido impacto na economia do país.

 

 

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Os premiados


Excellens Oeconomia Personalidade


2013
Luís Portela, "chairman" da Bial


2014
António Melo Pires, director-geral da AutoEuropa

 

 
Os critérios

 

As seis faces de uma personalidade disruptiva

A escolha da personalidade do ano é feita através de um guião que contempla seis itens de avaliação, entre os quais o percurso profissional e as capacidades de liderança.

 

1. Impacto e reconhecimento
As contribuições relevantes na sua área de actuação, tal como o reconhecimento dos seus pares, são factores relevantes, a que se adicionam o impacto e a influência das suas ideias em outras áreas e no médio e longo prazo e que os seus modelos sejam adaptáveis à realidade e contexto português.


2. Liderança
A capacidade de mobilizar a organização e influenciar os "stakeholders" da organização é significante tal como a capacidade de execução da visão e estratégia definida pela organização. O facto de ser considerado um "role model" e ser objecto de emulação é também importante.


3. Inovação e criatividade
Deve reflectir a capacidade de perseverança e de desenvolvimento e de transferência de soluções inovadores além da capacidade de fazer crescer a organização através de acções disruptivas.


4. Consistência e carreira
A análise incide sobretudo no percurso dos últimos cinco anos em que se pondera a sustentabilidade das boas ideias e estratégias.


5. Comunidade e coesão social
Procura-se medir o impacto na sociedade civil, disponibilidade e capacidade para apoiar e promover a cidadania activa e qualidades e competências que facilmente o tornariam num mentor.


6. Portugal
O contributo dado para as mudanças e transformações actuais, o reconhecimento do país no mundo e a sua participação activa na sociedade civil são pontos favoráveis em qualquer avaliação. Nesta, pesa ainda a capacidade de comunicar, explicar conceitos críticos e ideias novas.

 

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O júri do prémio


Os 15 jurados que vão seleccionar a empresa e a personalidade do ano


Alberto Castro
Professor da Universidade Católica do Porto e "chairman" da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD)
Alexandre Soares dos Santos
Presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos
António Brochado Correia
Sócio da PwC
António Lobo Xavier
Advogado, partner e administrador da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados e administrador da Sonaecom, SGPS
António de Sousa
Presidente do conselho de administração da ECS Capital
Fátima Barros
Presidente do conselho de administração da Anacom
Helena Garrido
Directora do Negócios
João Lobo Antunes
Professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
João Salgueiro
Economista
José Manuel Fernandes
Presidente do conselho de administração da Frezite
Luís Amado
Presidente do conselho de administração do BANIF
Madalena Cascais Tomé
Presidente da comissão executiva da SIBS
Miguel Setas
Presidente executivo da EDP-Energias do Brasil
Pedro Rebelo de Sousa
Advogado, senior partner da Rebelo de Sousa & Advogados Associados e presidente do Instituto Português de Corporate Governance
Ricardo Reis
Professor de Economia da Columbia University (EUA)

 

 

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