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Elogio das boas empresas

Esta é a terceira edição do prémio Excellens Oeconomia, uma iniciativa do Negócios e da PwC. Os objectivos mantêm-se: encontrar uma empresa e uma personalidade que tenham marcado a diferença durante o ano passado.

29 de Abril de 2015 às 10:05
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Na edição de 2014, a Sogrape foi considerada como a empresa que mais se destacou em 2013.

 


O principal objectivo do prémio Excellens Oeconomia, promovido pelo Negócios e pela PwC , é encontrar a empresa de 2014 que possa ser considerada exemplar e entre para o mesmo quadro de honra em que estão a Frulact e a Sogrape. O objectivo é, desde sempre, destacar a empresa que no ano anterior mais se salientou no impacto na economia nacional com parâmetros e métricas que procuram ser uma alternativa às metodologias comuns normalmente que são utilizadas.


Nesse sentido, os indicadores e os rácios de análise procuram medir o desempenho da empresa tendo em conta o seu contributo para a resolução dos problemas actuais da economia portuguesa, mas sempre de uma forma dinâmica que estão relacionados com a evolução na gestão das empresas e o ambiente económico em que se inserem.

 

 

Uma organização que queira ser vencedora tem de ter uma visão de médio e longo prazo.

 


Os cinco pilares em que assenta pretendem mapear as contribuições para solucionar os desequilíbrios microeconómicos do país e ajudar de forma única para a transformação do país.


Portanto, a melhor empresa será aquela que consiga preencher os critérios de médio e longo prazo, como o crescimento e a competitividade e geração de riqueza, e os de curto prazo que são o contributo para diminuir os desequilíbrios externos, a utilização de recursos endógenos e ajudar a estabilizar as contas públicas. Como referiu José Alves, líder da PwC, "não existe um só caminho para a excelência. Há um conjunto de factores que são fundamentais para que as coisas aconteçam. Em primeiro lugar há uma visão sustentável do negócio. É muitas vezes esquecido, mas ter uma visão de sustentabilidade do negócio é fundamental. Não podemos ter uma visão de curto prazo. Uma organização que queira ser vencedora tem de ter uma visão de médio e longo prazo. Caso contrário será um triunfo fútil que desaparece e se esfuma em dois tempos. Portanto, a visão apoiada na sustentabilidade é fundamental". 

 

 
A avaliação

Os cinco princípios

Médio e longo prazo Crescimento

Exprime-se através do aumento do emprego e da melhoria da qualificação dos colaboradores, da competitividade e da internacionalização e exploração dos mercados externos.


Competitividade e geração de riqueza
Finca-se nas práticas inovadoras de gestão e novos paradigmas nas relações com colaboradores, satisfação dos consumidores, rentabilidade dos capitais próprios e capacidade de retorno de valor aos accionistas.


Curto prazo Contas públicas
Mede-se sobretudo pela receita fiscal e pela responsabilidade social assumidos pela empresa.


Utilização de recursos
Contam o investimento em activos fixos e em activos intangíveis tal como criação de emprego e remuneração do factor trabalho. Contributo da empresa para solucionar os desequilíbrios externos através do desenvolvimento da actividade significativa no mercado de bens transaccionáveis, crescimento das exportações e exploração de novos mercados e redução do nível de dívida líquida, angariação de fundos comunitários e solidez financeira.

 
 
Os premiados

Excellens Oeconomia Empresa

2013

Frulact, é líder ibérica em preparados de fruta e uma das cinco maiores empresas do sector dos preparados de fruta, com unidades industriais em Portugal, França, Marrocos e África do Sul, e, muito em breve, também na América do Norte.


2014
Sogrape factura mais de 200 milhões de euros com Portugal a representar 21% , produz e vende vinhos portugueses, espanhóis, chilenos, neozelandeses e argentinos. É a maior empresa portuguesa de vinhos e tem uma presença multinacional tanto na produção de vinhos como na distribuição.

 

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