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Em busca da empresa perfeita

O principal objectivo do prémio Excellens Oeconomia, promovido pela PwC e pelo Negócios, é encontrar a empresa perfeita de 2013.

02 de Junho de 2014 às 11:40
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O principal objectivo do prémio Excellens Oeconomia, promovido pela PwC e pelo Negócios, é encontrar a empresa perfeita de 2013. Os parâmetros e métricas procuram ser uma alternativa ao padrão comum dos indicadores e rácios de análise de empresas. A metodologia procura medir o desempenho da empresa tendo em conta o seu contributo para a resolução dos problemas actuais da economia portuguesa.


Os cinco pilares em que assenta pretendem mapear as contribuições para solucionar os desequilíbrios microeconómicos e ajudar de forma única para a transformação do país.


"O objectivo principal do prémio de destacar a empresa que, durante o ano anterior, mais se salientou no impacto na economia nacional não se alterou" refere António Brochado Correia, sócio-membro do Territory Leadership Team da PwC em Portugal com a responsabilidade na área de Mercados e Clientes. "Houve, na sequência da experiência do ano anterior, algumas melhorias em determinadas partes da metodologia que estão relacionadas com a evolução na gestão das empresas e o ambiente económico em que se inserem".


A melhor empresa será aquela que preencha os critérios de médio e longo prazo como o crescimento e a geração de riqueza e os de curto prazo que são o contributo para diminuir os desequilíbrios externos, a utilização de recursos endógenos e ajudar a estabilizar as contas públicas.

 


5 princípios


Uma avaliação que vai do curto ao longo prazo


A escolha da melhor empresa Excellens Oeconomia de 2013 assenta em cinco princípios. Os dois primeiros são princípios de médio e longo prazo e os outros três são princípios que têm em conta o curto prazo.


1. Medir o crescimento
Avaliar o crescimento, o qual se exprime através do crescimento do emprego e da qualificação dos colaboradores, da competitividade e da internacionalização e exploração dos mercados externos.


2. Criação de riqueza
A competitividade e a geração de riqueza baseados nas práticas inovadoras de gestão e novos paradigmas nas relações com colaboradores, satisfação dos consumidores, rentabilidade dos capitais próprios e capacidade de retorno de valor aos accionistas, é outro dos princípios de avaliação.


3. Contas públicas
Este princípio baseia-se numa análise das contas públicas suportada na receita fiscal e responsabilidade social.


4. Utilização de recursos
A utilização de recursos como investimento em activos fixos e em activos intangíveis tal como criação de emprego e remuneração do factor trabalho é outro dos princípios que está em avaliação, numa óptica de curto prazo.


5. Desequilíbrios externos
É tido em conta o contributo para solucionar os desequilíbrios externos através do desenvolvimento da actividade significativa no mercado de bens transaccionáveis, crescimento das exportações e exploração de novos mercados e redução do nível de dívida líquida, angariação de fundos comunitários e solidez financeira.

 

 

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