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Poupar para a reforma já não é uma escolha, é uma necessidade. Quem se reformar nas próximas décadas irá perder uma parte significativa do seu rendimento e se quiser manter o mesmo nível de vida terá que fazer um complemento para esta fase da sua vida. Quanto mais cedo começar a poupar, menor será o esforço e maior o potencial para rentabilizar o investimento.
É difícil definir qual será a perda de rendimento no fim da idade activa, mas os estudos mais recentes apontam para quebras significativas face ao último ordenado, sobretudo para quem tenha uma progressão salarial significativa. Manter o nível de vida na reforma obriga a reunir uma poupança extra. Construir uma carteira diversificada, traçar objectivos e elaborar um plano de investimento são algumas das dicas para quem está a poupar para a reforma.
"Uma estratégia de investimento a longo prazo é estabelecer um plano de investimento sistemático, ou seja, investir regularmente um certo valor, independentemente do preço que tenha nesse momento um determinado activo (fundos, acções)", explica Rui Olo. Para o responsável de investimentos da direcção de marketing do ActivoBank, a diversificação é "uma das regras de ouro para a constituição de uma carteira de investimentos". E os fundos permitem esta aposta em várias classes de activos.
Mas, antes de chegar à constituição de uma carteira é fundamental perceber que tipo de investidor é e qual o grau de risco que está disposto a assumir. A idade é um factor determinante quando o tema da poupança é a reforma. Uma vez que se trata de um investimento de longo prazo, se ainda estiver longe do final da vida activa poderá assumir uma estratégia mais agressiva, focada em activos mais arriscados.
"À medida que se aumenta o prazo de investimento, as rendibilidades acima da média tendem a compensar as rendibilidades abaixo da média", explica o Deutsche Bank. Logo, quem começar a poupar entre os 30 e os 35 anos ainda terá, pelo menos, mais três décadas até se reformar, o que lhe permite investir em activos de maior risco. Mesmo que haja períodos de correcção, ainda terá tempo para recuperar as perdas.
E "o investidor não deve esquecer que os investimentos em activos com maior risco (como as acções) têm um potencial de valorização superior a longo prazo do que os investimentos realizados em activos sem risco", lembra Rui Olo, do ActivoBank.
Em termos de oportunidades, um ambiente de crescimento anémico, João Leite, da gestão de activos do Banco Carregosa, "continua a não encontrar valor de longo prazo, quer no investimento em obrigações, quer em acções". "Como alternativa, temos vindo a aumentar o peso em fundos de retorno absoluto, que num agregado têm conseguido acrescentar valor à carteira, com baixa volatilidade e descorrelacionados das classes tradicionais", remata.
É difícil definir qual será a perda de rendimento no fim da idade activa, mas os estudos mais recentes apontam para quebras significativas face ao último ordenado, sobretudo para quem tenha uma progressão salarial significativa. Manter o nível de vida na reforma obriga a reunir uma poupança extra. Construir uma carteira diversificada, traçar objectivos e elaborar um plano de investimento são algumas das dicas para quem está a poupar para a reforma.
"Uma estratégia de investimento a longo prazo é estabelecer um plano de investimento sistemático, ou seja, investir regularmente um certo valor, independentemente do preço que tenha nesse momento um determinado activo (fundos, acções)", explica Rui Olo. Para o responsável de investimentos da direcção de marketing do ActivoBank, a diversificação é "uma das regras de ouro para a constituição de uma carteira de investimentos". E os fundos permitem esta aposta em várias classes de activos.
Mas, antes de chegar à constituição de uma carteira é fundamental perceber que tipo de investidor é e qual o grau de risco que está disposto a assumir. A idade é um factor determinante quando o tema da poupança é a reforma. Uma vez que se trata de um investimento de longo prazo, se ainda estiver longe do final da vida activa poderá assumir uma estratégia mais agressiva, focada em activos mais arriscados.
"À medida que se aumenta o prazo de investimento, as rendibilidades acima da média tendem a compensar as rendibilidades abaixo da média", explica o Deutsche Bank. Logo, quem começar a poupar entre os 30 e os 35 anos ainda terá, pelo menos, mais três décadas até se reformar, o que lhe permite investir em activos de maior risco. Mesmo que haja períodos de correcção, ainda terá tempo para recuperar as perdas.
E "o investidor não deve esquecer que os investimentos em activos com maior risco (como as acções) têm um potencial de valorização superior a longo prazo do que os investimentos realizados em activos sem risco", lembra Rui Olo, do ActivoBank.
Em termos de oportunidades, um ambiente de crescimento anémico, João Leite, da gestão de activos do Banco Carregosa, "continua a não encontrar valor de longo prazo, quer no investimento em obrigações, quer em acções". "Como alternativa, temos vindo a aumentar o peso em fundos de retorno absoluto, que num agregado têm conseguido acrescentar valor à carteira, com baixa volatilidade e descorrelacionados das classes tradicionais", remata.