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Foto em cima: Luís Lima Gomes, responsável da rede particular e negócios sul e Ilhas do Santander
"Defendemos também uma nova política agrícola comum que tenha em conta e apoie a produção e ponha termo às quotas nos produtos e setores onde o país é deficitário", afirmou Rafael Rodrigues, chefe da Divisão de Desenvolvimento Económico da Câmara Municipal de Évora. Manifestou também "fortes preocupações com as alterações da paisagem, não só pelas questões ligados à agricultura, mas também sobre as centrais fotovoltaicas, a necessidade de uma gestão diferente integrada do recurso água e a escassez de recursos humanos", que, em Évora, afeta, por exemplo, a agricultura, o cluster aeronáutico e das tecnológicas.
"A agricultura em Portugal precisa claramente de apoios de parceiros fortes, experientes com capacidade de apoiar bons projetos", afirmou Luís Lima Gomes, responsável da rede particular e negócios sul e Ilhas do Santander. Mas defronta-se com alguns desafios estruturais como o acesso à terra, especialmente para os agricultores mais novos. "Há grandes investimentos com concentração de terra, e, no litoral alentejano, onde também se produz, há uma grande especulação imobiliária". Estas dificuldades também podem "catalisadores de capacidade de a agricultura se reinventar com melhores práticas agrícolas, sustentáveis, inovadoras, rentáveis, tecnológicas e digitais".