- Partilhar artigo
- ...
Foto em cima: Mário Belchior, Amílcar Lourenço e Ana Dias, na cerimónia de entrega do Prémio Portugal Inspirador em dezembro de 2024
"A Safe Life dedica a sua atividade a salvar vidas na estrada, fabricando módulos de airbags há 25 anos", afirmou José Castro, diretor da fábrica da Safe Life, uma empresa do grupo alemão ZF Lifetec. Segundo o responsável, é em Ponte de Lima que se encontra "a única unidade de toda a ZF Lifetec com capacidade para revestir tecidos com silicone, cortar tecidos, costurar sacos e montar geradores e módulos de airbags". A empresa conta, ainda, com um centro de desenvolvimento PEC (Portugal Engineering Center), que possui capacidade para desenhar e testar novos produtos. A Safe Life foi a vencedora na categoria Indústria para Grandes Empresas do Prémio Portugal Inspirador, uma iniciativa organizada pelo Negócios, Correio da Manhã e CMTV, com o apoio do Banco Santander e dos knowledge partners Informa DB, Accenture e Nova SBE.
Diretor da Fábrica da Safe Life
José Castro salienta que "estas atividades consolidam a Safe Life como uma entidade sólida, com grandes competências para se adaptar às profundas transformações exigidas pelo setor automóvel". Acrescenta que o resultado deste investimento "é muito positivo, tornando-nos uma das entidades com melhor desempenho financeiro de toda a ZF Lifetec". Segundo o diretor, este sucesso deve-se à integração vertical, ao elevado nível de automatização e à excelente produtividade. "Tudo isto permite-nos fabricar a um custo inferior ao de outras unidades. A nossa qualidade é o nosso principal valor: tudo o que produzimos cumpre com as mais rigorosas exigências de segurança para salvar vidas na estrada", conclui José Castro.
A produção anual em 2024 superou os dez milhões de airbags, com uma faturação superior a 200 milhões de euros, valores que se prevê venham a ser ultrapassados em 2025. O principal mercado situa-se na Europa Ocidental, tendo a Stellantis como principal cliente. A empresa emprega 1.500 trabalhadores, que "demonstram uma forte capacidade de resiliência e estão altamente preparados para enfrentar os novos desafios, trabalhando sempre como uma grande equipa", sublinha José Castro.
A produção anual em 2024 superou os dez milhões de airbags, com uma faturação superior a 200 milhões de euros, valores que se prevê venham a ser ultrapassados em 2025.
No entanto, como alerta José Castro, "a situação de incerteza no setor automóvel afeta os nossos clientes e, consequentemente, as nossas vendas. Para minimizar o impacto, recorremos às ferramentas disponíveis no Código do Trabalho, de forma a garantir a nossa sobrevivência". Sobre as incertezas relacionadas com o veículo elétrico, o responsável considera que os produtos da empresa "estão fora de risco, pois todos os automóveis, sejam ou não elétricos, são obrigados a ter airbags".
Para José Castro o principal desafio para os próximos anos é "manter o elevado nível de qualidade e produtividade, de modo a continuarmos a ser a primeira escolha dos nossos clientes, colaboradores e parceiros. Isto inclui também aumentar a nossa verticalização, o nosso principal projeto para o futuro, que nos permitirá controlar a cadeia de valor e reduzir os custos".