A Covilhã é uma cidade que está no centro da Península Ibérica, equidistante de Madrid, Lisboa e Porto. É um concelho de média dimensão com uma história ligada à indústria, nomeadamente os lanifícios. Mas "hoje é uma cidade industrial e empresarial, e, sobretudo, uma cidade da tecnologia e do conhecimento", salientou Hélio Fazendeiro, chefe de gabinete do presidente da Câmara Municipal da Covilhã, que foi a anfitriã da segunda conferência, no âmbito da 2.ª edição do Portugal Inspirador, com o tema, "Tecnologia na construção do Horizonte".

Na abertura da conferência, Hélio Fazendeiro revelou que entidades da Covilhã, nomeadamente a Universidade da Beira Interior (UBI, têm registadas 140 patentes, e que todos os dias são produzidos e exportados 65 quilómetros de tecido a partir da Covilhã. Em termos turísticos, é a porta de entrada para a serra da Estrela, geoparque da Unesco, que registou quase 300 mil dormidas por ano em 2023. Tem por objetivo ser "uma cidade-âncora do talento, criar as condições para que os melhores possam desenvolver os seus projetos de vida pessoais e profissionais", concluiu Hélio Fazendeiro.

No encerramento, João Leal, responsável pela Gestão e Estratégia de Segmento de Negócios do Santander, salientou que o compromisso do Santander com a inovação não passa apenas pela tecnologia. "O objetivo fundamental da inovação é a prestação de um serviço de excelência. Há dez anos tínhamos um cartão bancário no bolso, hoje temos o banco no telemóvel", disse João Leal.

O banco também tem um papel a desempenhar na inovação dos seus clientes, desde os empréstimos para projetos de inovação e I&D, à formação, passando pelas linhas específicas para a sustentabilidade e a economia verde.