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Foto em cima: Minnie Freudenthal advoga um modelo mais colaborativo e empático entre o médico e o doente.
"Nas minhas consultas, abordo três aspetos indivisíveis da experiência humana: o corpo e o seu sistema nervoso, o relacionamento connosco próprios e com os outros, e a mente", explicou a médica, que destacou a necessidade de uma abordagem mais integrada na medicina, que inclua nutrição e práticas mindfulness. "Saímos da faculdade completamente ignorantes nesta matéria. Foi quando voltei dos Estados Unidos que percebi que precisava de fazer a diferença", contou, defendendo que a prevenção e a consciência do cidadão sobre os seus hábitos diários são fundamentais para combater as doenças crónicas.
Mas se a introdução de bons hábitos na sociedade tem trazido benefícios, ainda há desafios, nomeadamente a falta de tempo nas consultas, levando os doentes a recorrerem à internet para se informarem sobre doenças e medicamentos. "Os pacientes são inteligentes e, se não temos tempo para explicar, vão procurar respostas sozinhos", alertou. Para Minnie Freudenthal, a consulta deve ser um espaço de comunicação compassiva, onde o doente se sente ouvido e respeitado.