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O ano que agora termina trouxe boas notícias para as famílias com crédito à habitação. As Euribor não só mantiveram a tendência de queda, como assumiram valores negativos nos principais prazos utilizados nestes financiamentos. E este desempenho tem permitido reduções no valor das prestações. Uma descida que se deverá manter em 2016, mas que será menos significativa, acreditam os economistas.
A Euribor a três meses situa-se nos -0,132% . Já a taxa a seis meses, utilizada em mais de metade dos créditos, está em -0,051%. Valores que têm reduzido a factura com o empréstimo para a casa. No espaço de um ano, o valor da mensalidade desceu cerca de 3%, em ambos os casos.
E não é expectável que estes indexantes voltem a "terreno" positivo no curto prazo. "Só a alteração de perspectivas relativamente à política monetária do BCE e da inflação me parecem poder inverter o quadro actual" das Euribor, estima Filipe Garcia.
"Os futuros da Euribor a três meses estão a descontar taxas negativas até Dezembro de 2017 e nos seis meses apontam para taxas abaixo de 0% durante os próximos 16 meses", diz o economista da IMF.
Mas, ainda que as prestações continuem em queda no próximo ano, deverão cair "muito pouco", prevê o economista da IMF. Isto porque "as Euribor têm, paulatinamente, vindo a aproximar-se da taxa de depósitos do BCE, agora em -0,3%, mas sem tocar esse nível" e "não esperamos por novos cortes nas taxas de depósitos em 2016, pelo que as Euribor devem estabilizar, com um leve viés de baixa", frisa.
Já com um pé em 2016, as boas notícias não visam apenas as famílias que já contrataram o empréstimo para a compra de casa. É que aquelas que estejam a pensar fazê-lo nos próximos meses poderão contar com custos menores.
"Em termos médios anuais, o crédito deverá ficar mais barato do que em 2015", prevê Rui Bernardes Serra. Mas o economista-chefe do Montepio realça que o facto de as Euribor continuarem negativas "também deverá impedir os bancos de poderem descer os ‘spreads’".
Com os bancos mais disponíveis para emprestar, as novas operações de crédito para a casa atingiram, este ano, o valor mais elevado desde 2011. Um dos sinais desta disponibilidade tem sido precisamente o corte da margem exigida nestas operações que é inferior a 2%, em média, chegando a 1,75% nos bancos mais baratos.
"As melhores ofertas já são muito interessantes e com pouca margem de descida, a não ser que se venha a gerar uma guerra de preços, que considero improvável", acrescenta Filipe Garcia. Contudo, o economista realça que "há mais espaço para descida de ‘spreads’ nas taxas de crédito ao consumo do que na habitação".
A Euribor a três meses situa-se nos -0,132% . Já a taxa a seis meses, utilizada em mais de metade dos créditos, está em -0,051%. Valores que têm reduzido a factura com o empréstimo para a casa. No espaço de um ano, o valor da mensalidade desceu cerca de 3%, em ambos os casos.
E não é expectável que estes indexantes voltem a "terreno" positivo no curto prazo. "Só a alteração de perspectivas relativamente à política monetária do BCE e da inflação me parecem poder inverter o quadro actual" das Euribor, estima Filipe Garcia.
"Os futuros da Euribor a três meses estão a descontar taxas negativas até Dezembro de 2017 e nos seis meses apontam para taxas abaixo de 0% durante os próximos 16 meses", diz o economista da IMF.
Mas, ainda que as prestações continuem em queda no próximo ano, deverão cair "muito pouco", prevê o economista da IMF. Isto porque "as Euribor têm, paulatinamente, vindo a aproximar-se da taxa de depósitos do BCE, agora em -0,3%, mas sem tocar esse nível" e "não esperamos por novos cortes nas taxas de depósitos em 2016, pelo que as Euribor devem estabilizar, com um leve viés de baixa", frisa.
Já com um pé em 2016, as boas notícias não visam apenas as famílias que já contrataram o empréstimo para a compra de casa. É que aquelas que estejam a pensar fazê-lo nos próximos meses poderão contar com custos menores.
"Em termos médios anuais, o crédito deverá ficar mais barato do que em 2015", prevê Rui Bernardes Serra. Mas o economista-chefe do Montepio realça que o facto de as Euribor continuarem negativas "também deverá impedir os bancos de poderem descer os ‘spreads’".
Com os bancos mais disponíveis para emprestar, as novas operações de crédito para a casa atingiram, este ano, o valor mais elevado desde 2011. Um dos sinais desta disponibilidade tem sido precisamente o corte da margem exigida nestas operações que é inferior a 2%, em média, chegando a 1,75% nos bancos mais baratos.
"As melhores ofertas já são muito interessantes e com pouca margem de descida, a não ser que se venha a gerar uma guerra de preços, que considero improvável", acrescenta Filipe Garcia. Contudo, o economista realça que "há mais espaço para descida de ‘spreads’ nas taxas de crédito ao consumo do que na habitação".