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Afurada com igreja de Siza e vaivém eléctrico

A zona "castiça" da Afurada vai receber três projectos. Uma igreja desenhada por Siza Vieira, um mercado de peixe e um vaivém eléctrico estão entre as prioridades da autarquia, tendo em vista os novos fundos comunitários.

20 de Outubro de 2015 às 10:00
Paulo Duarte
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Uma igreja desenhada pelo arquitecto Siza Vieira, um mercado de venda de peixe e um vaivém eléctrico: são três projectos para a zona piscatória e castiça da Afurada, que remata a sul a zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia e onde se realiza, todos os anos, o famoso festival de música Marés Vivas.

O projecto de vaivém eléctrico entre o Cais de Gaia e a Afurada, onde a autarquia quer criar um novo pólo turístico, faz parte do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), documento que traça a candidatura do município ao novo ciclo de fundos comunitários. A instalação de escadas rolantes no centro histórico e um elevador panorâmico até à Serra do Pilar são outros dois projectos inscritos.

A nova igreja da Afurada, desenhada por Siza Vieira, vai mesmo avançar. "É uma obra orçada em 700 mil euros, cujo projecto, de 130 mil euros, o município se comprometeu a pagar", adiantou o presidente da Câmara de Gaia ao Negócios. Incluída no orçamento camarário para 2016, "a comparticipação da autarquia será da ordem dos 250 mil euros", detalhou Eduardo Vítor Rodrigues. "Há-de ser um marco arquitectónico numa zona muito especial, que é o porto de pesca da Afurada", realçou o autarca.

Em frente à futura igreja de Siza, o mercado da Afurada vai finalmente ser concluído. A Câmara de Gaia pôs fim ao contrato com a construtora Britalar, que não cumpriu uma intervenção que deveria ter sido finalizada em 2012, e tomou conta da obra. "O mercado tem de ser nosso, porque se as bancas de peixe ficassem nas mãos de um privado, estou convencido que as peixeiras iriam vender na rua", anteviu o presidente do município, que vai fazer a gestão directa do mercado (rés-do-chão) e concessionar o restaurante panorâmico (piso superior). Eduardo Vítor Rodrigues promete arrancar com as obras "ainda este ano". A conclusão do edifício está orçado em 300 mil euros e deverá abrir ao público "em Fevereiro ou Março".

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