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Fundos europeus ajudam Açores com 1,14 mil milhões de euros

A Região Autónoma dos Açores terá 1,14 mil milhões de euros dos fundos comunitários para o desenvolvimento regional.

Filipa Couto/Correio da Manhã
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A próxima vaga de fundos europeus destina uma fatia de 1,14 mil milhões de euros à Região Autónoma dos Açores para ajudar a desenvolver a economia regional. O dinheiro chegará ao longo dos próximos sete anos e será complementado com um cheque de 295 milhões de euros especificamente destinados ao desenvolvimento rural. 

Cerca de um quarto do valor total dos fundos europeus será canalizado para o reforço da competitividade das pequenas e médias empresas (PME) regionais. A expectativa é que os 270,6 milhões de euros de apoio comunitário sirvam, por exemplo, para aumentar o número de novas empresas em sectores de alta tecnologia, para elevar o peso das exportações no volume de negócios das PME dos actuais 2,9% para os 4,5% a 5,5% até 2023 e para aumentar o número de PME com actividades de inovação no território.

A este envelope, somam-se 48,7 milhões de euros para a investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação, que serão repartidas entre as universidades e centros de investigação, e as empresas, para que reforcem o investimento em investigação e desenvolvimento (I&D).


O sector da educação recebe outra parcela significativa das ajudas europeias, nomeadamente para que seja completada a rede pública de ensino em todo o arquipélago. O objectivo é que os 228,4 milhões de euros de fundos (20% do total) permitam que, chegados ao ano de 2023, 94% dos alunos do ensino básico e secundário tenham as suas escolas requalificadas.

O eixo inclusão social e pobreza recebe, por seu turno, 172,4 milhões de euros, destinados por um lado, à melhoria e ampliação das infra-estruturas de saúde, e, por outro lado, ao financiamento das entidades públicas e privadas que intervêm no chamado terceiro sector.

Ao todo, o próximo quadro comunitário de apoio, o chamado Portugal 2020, permitirá injectar quase 26 mil milhões de euros em todo o território nacional, especialmente nas regiões com maior atraso económico, como é o caso do Norte, Centro, Alentejo e Açores. 

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