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Conselhos para investir em França

Os preços são um chamariz, mas há mais para avaliar antes de entrar em França. Faça as malas e leve o francês oleado. Qualidade e exigência são aspectos a considerar para a abordagem ao mercado.

19 de Janeiro de 2015 às 21:00
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1. Se quiser fechar um negócio, comece por aprender francês. Os gauleses cultivam o orgulho na língua materna, mostrando pouca disponibilidade para negociar noutro idioma. Se estiver "enferrujado", não tente aproximações ou improvisos. Jogue pelo seguro e contrate um tradutor. Só a clareza permite avançar e fechar grandes negócios.

 

2. Evite marcar reuniões à hora da refeição. A comunicação empresarial é imprescindível, mas não no restaurante. Os empresários franceses não gostam de misturar as águas, literalmente. Sente-se à mesa, mas do escritório. Deixe os prazeres gastronómicos para mais tarde.

 

3. O seu negócio está "online"? Se a resposta é não, talvez seja altura de apostar nisso. Invista nas plataformas tecnológicas existentes, não se esquecendo de incluir uma versão em francês. Naquele país, até os negócios mais pequenos têm um "site" bastante desenvolvido. Uma imagem profissional – mas não enfadonha – poderá ser o pontapé de saída para o negócio perfeito.

 

4. A qualidade é um dos aspectos mais valorizados pelos consumidores franceses. O seu elevado poder de compra garante-lhes flexibilidade na hora de escolher os produtos. Garanta que o seu tem uma abordagem diferenciadora. Preste ainda atenção às questões éticas. Os gauleses gostam de saber como são produzidos os seus produtos.

 

5. Não avance sem avaliar os custos fiscais, sociais e administrativos. Nem sempre os preços praticados em França compensam o valor de investimento necessário. Certa é a existência de um quadro jurídico considerado bastante seguro para as empresas estrangeiras.

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