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Não seja bizarro e responda aos emails dos americanos. Para estes empresários, será estranho não receber um retorno seu ao fim de algumas horas. Contrarie a distância e a lentidão de resposta, sendo flexível às exigências deste mercado. Não tenha receio de abraçar a mudança e encare o pragmatismo americano com naturalidade. Esteja preparado para responder a uma questão-chave: "O que traz de novo ao meu negócio?". Prepare um site em inglês para funcionar como montra.
Estude o sistema regulatório americano: é complexo e varia em cada um dos Estados. Para isso, invista nos conselhos de um advogado local. Se trabalha na área farmacêutica, tenha em atenção que o prazo das patentes de muitos medicamentos se aproxima do fim. É uma nova vaga de oportunidades.
Para entrar nos EUA, a melhor forma é através de uma parceria com uma empresa local. Para facilitar este processo há uma via que pode ser percorrida: no país encontra-se a maior comunidade portuguesa e de lusodescentes no estrangeiro, com 1,4 milhões de pessoas.
Escolha uma cidade ou Estado para começar a sua internacionalização. Se os americanos tendem a ser proteccionistas, a forte concorrência internacional surge como a principal barreira a este processo. Não queira dominar a maior economia mundial de uma assentada. Sem um enfoque estratégico, será mais difícil crescer. Tenha sempre em conta que o retorno está longe de ser imediato.
Junte a ciência ao negócio. Os americanos valorizam a inovação e têm privilegiado Portugal. Prova disso são as parcerias das principais universidades americanas com o nosso país: MIT, Harvard e Austin podem ser plataformas de lançamento do negócio. É tudo uma questão de estabelecer o contacto em Portugal e esperar que ele dê frutos do outro lado do Atlântico.