- Partilhar artigo
- ...
António Ramalho, presidente da comissão executiva da Lisboa FCE (FIL).
"Quando a Fundação AIP iniciou há 18 anos o Portugal Exportador, Portugal tinha uma taxa de representatividade das exportações no PIB de 30%. Desde 1993 estes valores andavam entre os 20 e os 30%, a nossa dívida pública representava 72,2% do PIB, hoje o país que exporta cerca de 50% do PIB, ligeiramente menos no ano passado, mas em vias de recuperação com ganhos de quota de mercado, o que mostra o papel do Portugal Exportador no desenvolvimento de um país diferente", afirmou António Ramalho, presidente da comissão executiva da Lisboa FCE (FIL).
António Ramalho salientou ainda que Portugal tem uma dívida, ainda que em fator descendente, de 97,9%, e é o quarto país mais dependente do mercado interno do ponto de vista do PIB, e ainda o sexto país da Europa, ainda que em trajetória descendente, de dívida pública sobre PIB. "Isto significa que a aposta na internacionalização da nossa economia não é só necessária como também é possível", disse António Ramalho.
O Portugal Exportador é uma missão da Fundação AIP e da Lisboa FCE de "criar o maior evento nacional que de alguma maneira representa promoção das nossas empresas e da economia portuguesa exportadora", assinalou António Ramalho. Mas, "toda a evolução implica uma mudança e uma inovação", por isso, este ano o evento passou a chamar-se Millennium Portugal Exportador, e realizou-se no Europarque em Santa Maria da Feira, a primeira vez fora de Lisboa. "É um evento moderno de internacionalização da economia portuguesa, onde se trocam contactos, experiências, conhecimentos e mercados e, desta forma, contribuímos para a resiliência do esforço exportador contínuo das nossas empresas em Portugal", concluiu António Ramalho.