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"O turismo cultural é o mais importante que existe, pelo menos em termos europeus" afirma Paula Araújo da Silva, directora da Direcção-geral do Património Cultural. Por isso, tanto o Ministério da Cultura como a Direcção Geral do Património Cultural têm consciência da importância que as suas actividades e políticas têm relativamente não só ao património e à cultura mas também no turismo.
"No Teatro de São Carlos começa a notar-se uma grande pressão de procura por parte da população flutuante de Lisboa, dos habitantes intermitentes num subsector de arte erudita onde se pensaria que a procura não seria tão imediata" refere Carlos Vargas, presidente do Teatro Nacional de São Carlos. No entanto, com um público fidelizado as assinaturas para a temporada significam cerca de 70% da sala, por isso "não temos capacidade para responder às agências de turismo cultural porque há turismo para a ópera" conclui.
Os turistas de cruzeiros
Mas a aposta no turismo cultural é mais vasto. O turismo da Douro Azul, conhecida sobretudo pelos cruzeiros que faz no rio Douro, "assenta em quatro pilares fundamentais que é a cultura, a paisagem, a arquitectura e a gastronomia" explica Mário Ferreira, CEO da Douro Azul. Diz que quem domina o turismo é o segmento de lazer, de sol e praia, "os números ainda são completamente arrebatadores em relação ao resto, portanto ainda é para uma minoria".
Mas, como salienta o " turismo cultural tem a vantagem de poder atrair clientes com poder de compra. Tenho 20 destinos em todo o mundo e noto, por exemplo, que quem vai a Viena, Budapeste e quem vem ao Douro, têm muito em comum. É um tipo de turismo para clientes interessados, com formação académica e poder de compra elevados" analisa Mário Ferreira.
Paula Araújo da Silva concorda com esta análise e sentencia que "são mais exigentes do ponto de vista cultural e por isso temos de em termos patrimoniais e culturais e melhorar a oferta e qualificá-la e diversificá-la".
"No Teatro de São Carlos começa a notar-se uma grande pressão de procura por parte da população flutuante de Lisboa, dos habitantes intermitentes num subsector de arte erudita onde se pensaria que a procura não seria tão imediata" refere Carlos Vargas, presidente do Teatro Nacional de São Carlos. No entanto, com um público fidelizado as assinaturas para a temporada significam cerca de 70% da sala, por isso "não temos capacidade para responder às agências de turismo cultural porque há turismo para a ópera" conclui.
Os turistas de cruzeiros
Mas a aposta no turismo cultural é mais vasto. O turismo da Douro Azul, conhecida sobretudo pelos cruzeiros que faz no rio Douro, "assenta em quatro pilares fundamentais que é a cultura, a paisagem, a arquitectura e a gastronomia" explica Mário Ferreira, CEO da Douro Azul. Diz que quem domina o turismo é o segmento de lazer, de sol e praia, "os números ainda são completamente arrebatadores em relação ao resto, portanto ainda é para uma minoria".
O turismo cultural é o mais importante que existe, pelo menos em termos europeus. Paula Araújo da Silva
Directora da direcção-geral do Património Cultural
Directora da direcção-geral do Património Cultural
Mas, como salienta o " turismo cultural tem a vantagem de poder atrair clientes com poder de compra. Tenho 20 destinos em todo o mundo e noto, por exemplo, que quem vai a Viena, Budapeste e quem vem ao Douro, têm muito em comum. É um tipo de turismo para clientes interessados, com formação académica e poder de compra elevados" analisa Mário Ferreira.
Paula Araújo da Silva concorda com esta análise e sentencia que "são mais exigentes do ponto de vista cultural e por isso temos de em termos patrimoniais e culturais e melhorar a oferta e qualificá-la e diversificá-la".