É uma empresa 100 por cento portuguesa e com actuação em todo o território nacional. A TecnoGraffiti – Tecnologias de Remoção de Graffitis trabalha na remoção de "graffiti", assegurando ainda serviços como a aplicação "antigraffiti", limpeza e conservação de fachadas e outras limpezas mais especializadas.

No âmbito do trabalho que desenvolve, Cátia Ferreira, sócia-gerente da TecnoGraffiti, explica que, entre 2001 e 2016, já foram "removidos mais de 250.000 m² (o equivalente a 12 campos de futebol) de ‘graffiti’", sendo que "cerca de 60% são representativos na área da Grande Lisboa e arredores".

Diz esta responsável que, embora existam ainda "locais no nosso país sem ‘graffiti’", isso é apenas "uma questão de tempo" já que "os ‘graffiti’ fazem parte da sociedade" e "acompanham o desenvolvimento e o crescimento da sociedade, seguem e manifestam tendências" pelo que "podem ser considerados uma forma de expressão," mas "são também um acto vandálico".

A experiência da TecnoGraffiti diz que "os ‘graffiti’ sob a forma de vandalismo podem ser quase aniquilados, com a aplicação de diversas estratégias de organização conjunta, entre as autarquias, freguesias e munícipes, empresas, e artistas de arte urbana, com abertura à tolerância zero aos ‘graffiti’".

Assumindo-se como "líder de mercado" nesta área "pelos anos, pela experiência e pela qualidade do seu trabalho", Cátia Ferreira explica que a sua empresa é a única "no país que possui todo o tipo de equipamento e materiais necessários à remoção de ‘graffiti’ em qualquer tipo de superfície". A empresa está a trabalhar em diversos projectos principalmente com as autarquias e freguesias locais, a nível nacional.

O trabalho é feito pelo recurso "a uma técnica altamente específica e desenvolvida" que permite, por exemplo, "remover ‘graffiti’ de ácido em vidros".

A TecnoGraffiti conta com uma vasta gama de produtos removedores de "graffiti", que vão desde os sprays para remover "graffiti" feitos com marcadores, toalhetes para uma solução mais simples, pastas de extracção química para remoção de sombras, até aos produtos em forma de gel e líquidos.

Mas os "graffiti" nem sempre são encarados como os "inimigos" do edificado, havendo actualmente uma tendência de reabilitação com arte urbana. "Existem autarquias a solicitar aos artistas de arte urbana para dar um aspecto mais bonito a um edifício devoluto, ou simplesmente num conjunto de outros edifícios", refere a sócia-gerente da TecnoGraffiti.

"Este tipo de intervenções de reabilitação são consideradas arte urbana e apenas interferem com o aspecto exterior do edifício", salienta ainda a mesma responsável.