No ‘Live Lab’ do Porto, etapa dois da segunda edição do Prémio Floresta e Sustentabilidade (iniciativa promovida pela CELPA, Correio da Manhã e Jornal de Negócios), o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural colocou o dedo na ferida.
Miguel Freitas disse que, apesar de ocupar mais de dois terços do nosso território, a floresta continua, na esmagadora maioria dos casos, a não ser rentável para os produtores.
"A floresta gera anualmente receitas na ordem dos seis mil milhões de euros, mas a verba que chega aos produtores não chega aos mil milhões de euros. Esta é uma questão que temos de enfrentar, se queremos ter uma floresta organizada e protegida", afirmou o governante.
Lembrando que a área florestal que se encontra sob responsabilidade da indústria do papel, por exemplo, se encontra cuidada e organizada e que, por isso, raramente é alvo de um incêndio, Miguel Freitas assegurou que o Governo pretende encontrar rapidamente medidas que ajudem a aumentar os rendimentos dos produtores florestais, "de maneira a que eles tenham capacidade financeira de a cuidar".
"Mas convém deixar claro que, ao contrário do que o discurso corrente pode deixar transparecer, a nossa floresta não é toda ela um caos completo, caso contrário não geraria as receitas que gera nem teria o peso que tem nas exportações. Lembro, aliás, que, no setor florestal, o nosso País regista um saldo positivo de 2,5 mil milhões de euros", explicou o secretário de Estado.
Para além do aumento dos rendimentos dos produtores florestais, ou seja, dos donos dos terrenos por onde se estende a floresta, o Governo tem também na lista das suas prioridades ajudar a sociedade a ultrapassar o trauma causado pelos grandes incêndios florestais do ano passado.
"Para além de lamentarmos profundamente a perda de vidas humanas, assim como os prejuízos materiais, devemos olhar em frente e, para além da reconstrução e reflorestação das áreas afetadas, mostrar que nem toda a floresta foi dizimada pelas chamas", afirmou Miguel Freitas, assegurando que "o objetivo é continuar a apostar na floresta, sabendo que é uma das áreas produtivas mais lucrativas do País". Portugal tem mais de trinta mil quilómetros quadrados de floresta que rende, em exportações, seis mil milhões de euros e dá emprego a mais de 140 mil pessoas. O objetivo é valorizar esta galinha dos ovos de ouro.
Miguel Freitas disse que, apesar de ocupar mais de dois terços do nosso território, a floresta continua, na esmagadora maioria dos casos, a não ser rentável para os produtores.
Lembrando que a área florestal que se encontra sob responsabilidade da indústria do papel, por exemplo, se encontra cuidada e organizada e que, por isso, raramente é alvo de um incêndio, Miguel Freitas assegurou que o Governo pretende encontrar rapidamente medidas que ajudem a aumentar os rendimentos dos produtores florestais, "de maneira a que eles tenham capacidade financeira de a cuidar".
Floresta portuguesa dá emprego a mais de 140 mil pessoas
Setor florestal regista saldo positivo na balança comercial
"Mas convém deixar claro que, ao contrário do que o discurso corrente pode deixar transparecer, a nossa floresta não é toda ela um caos completo, caso contrário não geraria as receitas que gera nem teria o peso que tem nas exportações. Lembro, aliás, que, no setor florestal, o nosso País regista um saldo positivo de 2,5 mil milhões de euros", explicou o secretário de Estado.
Para além do aumento dos rendimentos dos produtores florestais, ou seja, dos donos dos terrenos por onde se estende a floresta, o Governo tem também na lista das suas prioridades ajudar a sociedade a ultrapassar o trauma causado pelos grandes incêndios florestais do ano passado.
"Para além de lamentarmos profundamente a perda de vidas humanas, assim como os prejuízos materiais, devemos olhar em frente e, para além da reconstrução e reflorestação das áreas afetadas, mostrar que nem toda a floresta foi dizimada pelas chamas", afirmou Miguel Freitas, assegurando que "o objetivo é continuar a apostar na floresta, sabendo que é uma das áreas produtivas mais lucrativas do País". Portugal tem mais de trinta mil quilómetros quadrados de floresta que rende, em exportações, seis mil milhões de euros e dá emprego a mais de 140 mil pessoas. O objetivo é valorizar esta galinha dos ovos de ouro.
• Indústria da resina está a definhar
Ainda vale dez milhões de euros em exportações, mas há duas décadas valia dez vezes mais. A drástica diminuição da mancha de pinheiro bravo levou a que a indústria da resina tenha definhado no nosso País. Há ainda quem resista.