Assim, na edição de 2018, as categorias a concurso são: Gestão e Economia da Floresta; Floresta e Comunidade; Inovação e Ciência e Escola e Floresta. Esta última categoria estreia-se em concurso, sendo, diz Carlos Amaral Vieira, secretário-geral da CELPA, a associação da indústria papeleira, "uma forma de aproximar os jovens da temática e levá-los a refletir sobre a sua valorização e as problemáticas que a afetam".
"Trata-se de um grande desafio que lançamos a toda a comunidade escolar, em particular a professores e alunos, esperando que respondam positivamente e enviem trabalhos inovadores, dando conta do muito que se faz nas escolas em prol da floresta", disse Carlos Amaral Vieira. O prémio é de cinco mil euros.
"Este prémio é muito importante e valoriza o trabalho dos professores e dos alunos"
Professor de Física e Química na Escola Secundária Júlio Martins, em Chaves, Jorge Teixeira é o responsável pelo clube da floresta daquele estabelecimento de ensino. No ‘Live Lab’ do Porto louvou o facto de a CELPA ter criado, na edição deste ano, um prémio dedicado às escolas. "Este prémio é muito importante, porque valoriza o trabalho dos professores e dos alunos nesta área, que é mais profícuo do que aquilo que muitas vezes se julga", disse o docente, acrescentando que "a sensibilização dos alunos para esta área é absolutamente fundamental". Para além da questão da prevenção dos incêndios, Jorge Teixeira afirmou que é também muito importante "explicar aos alunos que limpar a floresta não quer dizer rapar tudo, porque ao rapar estraga-se muita coisa".