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CELPA quer valorizar trabalhos das escolas

Prémio: Para incentivar as escolas a reforçarem os clubes de floresta, a CELPA criou uma nova categoria no prémio. Professores e alunos: O objetivo é promover o empenho de toda a comunidade escolar nesta área de trabalho e ensino

07 de Agosto de 2018 às 14:49
Com periodicidade bienal, o Prémio Floresta e Sustentabilidade tem por objetivo reconhecer e distinguir projetos sustentáveis e inovadores na área dos recursos florestais. Este ano, pela primeira vez, há um prémio dedicado às escolas.

Assim, na edição de 2018, as categorias a concurso são: Gestão e Economia da Floresta; Floresta e Comunidade; Inovação e Ciência e Escola e Floresta. Esta última categoria estreia-se em concurso, sendo, diz Carlos Amaral Vieira, secretário-geral da CELPA, a associação da indústria papeleira, "uma forma de aproximar os jovens da temática e levá-los a refletir sobre a sua valorização e as problemáticas que a afetam".


Candidaturas escolares podem ser entregues até ao final do ano
 
Prémio floresta e sustentabilidade tem periodicidade bienal


Ao contrário das outras três categorias, a categoria Escola e Floresta tem um prazo mais alargado de candidaturas. Assim, enquanto que nas restantes áreas as candidaturas têm de ser apresentadas até 31 de outubro, no caso das escolas, atendendo ao calendário escolar, as mesmas podem ser entregues até ao final do ano.

"Trata-se de um grande desafio que lançamos a toda a comunidade escolar, em particular a professores e alunos, esperando que respondam positivamente e enviem trabalhos inovadores, dando conta do muito que se faz nas escolas em prol da floresta", disse Carlos Amaral Vieira. O prémio é de cinco mil euros.


"Este prémio é muito importante e valoriza o trabalho dos professores e dos alunos"

Professor de Física e Química na Escola Secundária Júlio Martins, em Chaves, Jorge Teixeira é o responsável pelo clube da floresta daquele estabelecimento de ensino. No ‘Live Lab’ do Porto louvou o facto de a CELPA ter criado, na edição deste ano, um prémio dedicado às escolas. "Este prémio é muito importante, porque valoriza o trabalho dos professores e dos alunos nesta área, que é mais profícuo do que aquilo que muitas vezes se julga", disse o docente, acrescentando que "a sensibilização dos alunos para esta área é absolutamente fundamental". Para além da questão da prevenção dos incêndios, Jorge Teixeira afirmou que é também muito importante "explicar aos alunos que limpar a floresta não quer dizer rapar tudo, porque ao rapar estraga-se muita coisa".


1,3 milhões de alunos nas escolas nacionais
Do pré-escolar ao secundário, Portugal conta com cerca de um milhão e 300 mil estudantes. E na maioria das quase dez mil escolas há clubes de floresta.

 Burocracia dificulta trabalho nas escolas
"Para comprar uma dúzia de ovos, pediram três orçamentos". O exemplo terá algum exagero, mas a verdade é que a burocracia dificulta a realização das atividades.


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