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Setores apostam em colaboradores com formação

Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa e Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares revelam que são estes profissionais que melhor respondem aos novos desafios.

18 de Março de 2020 às 21:44
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Os diferentes setores do mercado de trabalho procuram cada vez mais profissionais com competências para fazer frente aos novos desafios do dia a dia. Conhecedora profunda do tecido empresarial nacional e das suas necessidades, a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) é uma associação empresarial privada ao serviço das empresas portuguesas desde 1834, que promove em particular o desenvolvimento da economia portuguesa a nível nacional e internacional.

 

Questionámos a CCIP sobre a importância que trazem os mestres e os pós-graduados, seja às PME ou às grandes empresas nacionais. Bruno Bobone, presidente da CCIP, responde que "as empresas dão cada vez mais importância à formação, em particular à formação contínua, como meio para os seus colaboradores aprofundarem conhecimentos e competências". Por esta ser uma preocupação das empresas, a Câmara de Comércio e a Nova-SBE criaram um programa executivo de formação para gestores de PME e microempresas, com o objetivo de "proporcionar uma visão global e abrangente de todas as áreas de gestão, através de conteúdos direcionados para os seus desafios específicos, com a mesma garantia de qualidade da formação executiva para grandes empresas".

 

Estão então as empresas em Portugal a procurar cada vez mais mestres e pós-graduados para os seus quadros? Bruno Bobone explica que "a captação e retenção de talento é um dos maiores desafios que as empresas enfrentam", pois a valorização do capital humano é na atualidade um "fator crítico de sucesso e diferenciação". Todavia, recorda que o processo de Bolonha fez com que mais estudantes em Portugal tivessem optado por seguir a sua formação universitária, avançando "logo para mestrado antes de entrarem no mercado de trabalho".

 

Profissionais com formação avançada são fundamentais

 

Por sua vez a FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares – que é o elemento dinamizador da indústria agroalimentar nacional, criando espaços de discussão, ajudando no enquadramento legal e liderando processos de decisão nacional e comunitários – assegura que ter profissionais qualificados é fundamental para esta área.

 

Pedro Queiroz, diretor-geral da FIPA, afirma que a indústria agroalimentar é hoje um setor evoluído tecnologicamente, operando com instalações que vão entrando na economia digital. E a produção de alimentos requer qualidade, segurança e foco na diferenciação e inovação. Os desafios da sustentabilidade – prossegue – estão cada vez mais presentes. "Neste contexto, torna-se fundamental a aposta em profissionais com formação avançada que tragam consigo não só as competências mais tradicionais, mas um conjunto de outros conhecimentos, específicos ou transversais, que representem um valor acrescentado e tornem as empresas mais competitivas. Esta relevância coloca-se aos vários níveis das organizações, nomeadamente nas áreas da produção, do marketing, da logística ou da própria gestão", explica Pedro Queiroz.

 

Assim sendo, o passo mais importante é garantir "a formação contínua dos trabalhadores" e recrutar quando "houver necessidade de competências não existentes na empresa". "É também fundamental que a oferta formativa, particularmente ao nível de mestrados, se abra à realidade das empresas e permita uma conciliação entre o conhecimento científico mais avançado e as necessidades reais de aplicação na indústria. Havendo esta tipologia de oferta – que há em várias instituições de ensino –, então as empresas e os profissionais procurarão estas graduações mais avançadas", assegura Pedro Queiroz.

 

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