Os mestrados dão ferramentas que abrem as portas do mercado laboral, até porque a sua frequência é sinónimo de mais competências e maiores benefícios. Esta é a verdade e é transversal às diferentes áreas, portanto, no setor legal não é diferente. Manuel Fontaine, diretor da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, recorda que atualmente "o mestrado já não se destina, como no passado, aos que pretendem seguir uma carreira académica ou de investigação".

Democratizou-se, devendo ser visto como "uma via de especialização, depois da formação de banda larga obtida na licenciatura". Face a este contexto, o professor conta que, "tendencialmente, os que terminam a licenciatura em Direito procuram fazer o mestrado ainda antes da entrada no mercado de trabalho", com o objetivo, precisamente, de apresentarem "vantagem comparativa face aos concorrentes e utilidade imediata para os seus empregadores".

Para fazer frente a esta nova realidade e oferecer quantidade e qualidade aos seus alunos, a escola conta com oito especializações: Direito Privado, Direito Criminal, Direito da Empresa e dos Negócios, Direito do Trabalho, Direito Fiscal, Direito Administrativo, Direito Internacional e Europeu e Direito e Gestão.

De forma a continuar a oferecer programas que estão de acordo com as necessidades do mercado, a Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa no Porto vai abrir em breve, por exemplo, um mestrado "em Direito e Tecnologia, que é uma área emergente e que será cada vez mais relevante na prática".

No que diz respeito às inscrições para mestrados e pós-graduações neste ano letivo decorreram "muito bem". Neste momento, não se encontram abertas inscrições para estes cursos, no entanto, "abrirão brevemente para início a partir de setembro de 2020", informa o diretor da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.

Mais de quatro décadas de experiência reconhecida

Segundo Manuel Fontaine, o que diferencia os mestrados e as pós-graduações da escola são a qualidade e a exigência do ensino, "reconhecidas há mais de 40 anos". "A lecionação está a cargo de docentes que conjugam elevada competência técnica com grande capacidade pedagógica. Acresce que concebemos a nossa formação de modo a catalisar a inserção e o sucesso no mercado de trabalho."

Por outro lado, prossegue, a Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa permite que "o estudante escolha o plano de estudos mais adequado ao seu futuro". E aposta de forma crescente na "interdisciplinaridade, com base no reconhecimento de que quem não conhece o mundo ao qual o Direito se aplica dificilmente o poderá interpretar da forma mais adequada".

Em relação à internacionalização, a faculdade oferece disciplinas e seminários "em língua inglesa". Estimula igualmente "a mobilidade internacional de estudantes e a inserção de docentes em redes internacionais de investigação e tem como objetivo a oferta de duplos graus com universidades estrangeiras".