Num setor dinâmico e em evolução que procura conjugar as crescentes necessidades energéticas e de segurança de abastecimento com o aumento da produção, tendo por base fontes de energia renováveis, e dar um contributo para a descarbonização da economia, a TrustEnergy tem como objetivo produzir eletricidade de forma segura e eficiente, promovendo o consumo eficaz dos recursos e o combate às alterações climáticas.
Com uma capacidade instalada total de cerca de 3000 MW, a TrustEnergy é o segundo maior player no setor elétrico nacional e o quarto no segmento eólico. É acionista de quatro empresas de referência no setor de produção de eletricidade em Portugal: TrustWind, Turbogás, Elecgás e Tejo Energia.
A proteção do ambiente é uma grande preocupação para a empresa, que defende que é sua responsabilidade usar e transformar os recursos naturais necessários às atividades de uma forma sustentada, devolvendo os subprodutos destas de uma forma respeitosa para os ecossistemas e para a comunidade, que lhes permitam enfrentar os desafios do futuro de forma sustentável.
José Grácio, CEO da TrustEnergy, assume que o país tem pela frente vários desafios a nível energético, que se prendem sobretudo com a crescente procura energética e com a necessária descarbonização dos vários setores, que não apenas o eletroprodutor. Por essa razão, há um importante trabalho a fazer em relação aos transportes e ao aquecimento e arrefecimento. Para este responsável, o aumento do uso de fontes de energia renováveis, associado à eletrificação do consumo e ao uso de novos vetores energéticos, como o hidrogénio, será chave para alcançar as metas estabelecidas em matéria de neutralidade carbónica, até 2050. "Acreditamos que a conjugação da vontade política com o empenho das empresas e da sociedade em contribuir para a salvaguarda do ambiente tornará possível atingir esse objetivo", afirma o CEO da TrustEnergy.
Planear de forma sólida
Em matéria de PNEC 2030, o responsável não tem dúvidas de que este é um instrumento muito importante em termos de visão de futuro para o setor da energia em Portugal, uma vez que dá sinais muito relevantes aos investidores acerca dos investimentos que se pretendem para Portugal neste setor. "Vimos com bons olhos a ambição assumida pelo nosso país no que diz respeito à transformação do setor", reconhece o CEO. No entanto, para que a evolução siga o seu rumo, José Grácio diz que é preciso apostar num planeamento sólido e antecipado, acompanhado por um quadro regulatório sólido e estável que será essencial para aproveitar o potencial associado a um conjunto de recursos naturais muito interessantes de que Portugal dispõe. "Só com esta conjugação será possível captar o investimento necessário, para que as metas sejam exequíveis", destaca este responsável.
É de extrema importância apostar na diversificação do uso de fontes de energia renováveis, na sua aplicação e na dispersão pelo país, bem como garantir que surgem as melhores soluções. "Apelamos ainda a um continuado envolvimento e diálogo com toda a sociedade; é vital envolver os órgãos locais, como os municípios, na criação de soluções que garantam a repartição dos benefícios gerados pela transição por toda a sociedade, fazendo de facto uma transição justa, que não deixe ninguém para trás", reitera José Grácio.
Para limitar a emissão de gases com efeito de estufa e garantir a segurança do abastecimento, a TrustEnergy gere um conjunto diversificado de ativos e investe em equipamentos de elevada eficiência, quer para geração de eletricidade, quer para o tratamento de efluentes gasosos, permite a limitação da emissão de gases com efeito estufa e seus impactos. "Todos os ativos controlados pela TrustEnergy possuem a gestão das suas atividades relativas ao ambiente certificadas de acordo com os padrões mais elevados reconhecidos internacionalmente: ISO 14001:2015", refere José Grácio.
Contribuir para a descarbonização
Nesta altura, a capacidade instalada de produção de energia da TrustEnergy divide-se entre 489 MW de produção de energia eólica, 1861+628 MW de produção térmica. O carvão deixará de ser utilizado no final do presente ano, transformando Portugal num dos poucos países que não recorrem a carvão, nem energia nuclear, para o seu abastecimento de eletricidade.
Além do reforço da atividade ao nível dos parques eólicos, a TrustEnergy tem em estudo e desenvolvimento outros projetos, com vista à otimização dos ativos existentes, em particular, projetos sobre equipamento e projetos de hibridização. "Para o futuro da central de produção a carvão localizada na freguesia do Pego, concelho de Abrantes, considera-se a sua faseada conversão num Centro de Produção Renovável, com o objetivo de contribuir para a descarbonização da produção de eletricidade e gases renováveis", explica o responsável.
Também na central da Tapada do Outeiro está a ser desenvolvido um projeto de produção de hidrogénio verde, associado à produção de eletricidade de origem renovável, que permitirá a descarbonização do processo produtivo da central elétrica e também fortalecer o desenvolvimento de um mercado regional de hidrogénio que permitirá a descarbonização de indústrias locais e da mobilidade. De acordo com o CEO, estes projetos permitem atingir uma prioridade da TrustEnergy, ou seja, "a dinamização económica das comunidades em que nos encontramos, garantindo uma transição justa, na qual ninguém fica para trás".