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Produtos nacionais mostram-se aos mercados asiáticos

Vila Nova de Famalicão e o Porto receberam o Portugal Premium Experience. Missão do evento é colocar produtos das fileiras agroalimentar, casa, materiais de construção e infraestruturas no Japão, na Coreia do Sul e na China.

03 de Novembro de 2022 às 12:25
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Vila Nova de Famalicão e o Porto acolheram, nos dias 25 e 26 de outubro, o Portugal Premium Experience, uma atividade do projeto Next Challenge Asia, organizada pela AEP – Associação Empresarial de Portugal, cujo objetivo é mostrar o potencial dos produtos portugueses das fileiras agroalimentar, casa, materiais de construção e infraestruturas, promovendo-os nos mercados asiáticos do Japão, Coreia do Sul e China.

A abertura do evento decorreu na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, e esteve a cargo de Augusto Lima, vereador da autarquia famalicense com os pelouros da Economia e Empreendedorismo; Educação e Ciência; Relações Internacionais; Desenvolvimento Integrado; Manutenção e Equipamentos Públicos, e de Paulo Vaz, administrador da AEP. Na sua intervenção, Paulo Vaz destacou "a importância da marca Portugal no apoio às PME quando vão iniciar um processo de internacionalização para mercados maiores", como são os casos do japonês, coreano e chinês, reforçando "a força do papel da AEP como peça essencial de apoio à internacionalização das empresas".

O Portugal Premium Experience contou com palestras, showcases empresariais, networking e workshops setoriais. Em relação aos workshops setoriais, foram subordinados aos temas "O Potencial do Setor Agroalimentar Português" e o "O Potencial dos Setores Portugueses Casa, Materiais de Construção e Infraestruturas (Água e Energia)". Empresas e representantes setoriais apresentaram as suas marcas e produtos, tendo igualmente a oportunidade de mencionar os fatores imateriais de competitividade que o mercado português oferece, nomeadamente na inovação e sustentabilidade.

Workshops setoriais

A temática do setor agroalimentar contou com várias referências nacionais na área. Paulo Cadeia, general manager do TECMEAT, referiu que "é importante trabalhar com outras empresas" e da relação "de simbiose que tem de haver entre empresas e entre setores" para se conseguir ter mais e melhores resultados.

Por sua vez, Artur Rocha, diretor de Internacionalização do Grupo Primor, que exporta para os mercados asiáticos, destacou "a elevada procura" destes mercados, o que pode significar "um acréscimo importante para as exportações das PME portuguesas". Artur Rocha salientou que "a qualidade dos produtos, em mercados como o do Japão que se preocupam muito com os detalhes, é crucial". Logo, as PME nacionais devem almejar "ser as melhores, em vez de serem as maiores para atingir o sucesso".

Já Vera Lima, sócia/partner dos Vinhos do Norte, que também trabalha com os mercados asiáticos, partilhou o conhecimento da "abertura do mercado asiático para vinhos de mesa, a acompanhar refeições, um indicador importante para empresas portuguesas desta área que tenham interesse em iniciar os seus processos de expansão".

No workshop dedicado às fileiras casa, materiais de construção e infraestruturas (Água e Energia), David Iguaz, responsável da Arch Valadares, destacou "o papel da inovação para a criação de novos produtos que possam dar resposta à demanda dos mercados internacionais". Fê-lo partilhando com os presentes que na Arch Valadares, por exemplo, está em curso um projeto para a criação de sanitas que não necessitem de água para as descargas. "Temos de pensar no amanhã, hoje", rematou.

Sónia Fernandes, international sales na António Salgado, sublinhou a necessidade de as empresas apostarem na sustentabilidade dos produtos e processos, recordando que "há mercados que fecham as portas se a empresa não for transparente no seu processo de produção e não tiver os certificados de sustentabilidade".

Durante o dia, a comitiva de empresários oriundos do Japão, Coreia do Sul e China, teve ainda oportunidade de participar numa mostra de produtos de empresas portuguesas, durante uma pausa de networking, e na conferência promovida pela Câmara Municipal de Famalicão e inserida no programa da visita, subordinada ao tema "Do Madein ao Createdin – Valor Acrescentado e Sustentabilidade".



Fundamental diversificar

O segundo dia do Portugal Premium Experience ficou guardado para as visitas a empresas do Norte do país, em grupos organizados por interesses estratégicos, nomeadamente no tipo de produtos das empresas a visitar.

Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, disse no fim do evento que "a diversificação de mercados é fundamental para o aumento de competitividade das empresas portuguesas, principalmente num momento tão sensível para a economia mundial". O Portugal Premium Experience, "destinado a micro, pequenas e médias empresas portuguesas das fileiras Agroalimentar, Casa, Infraestruturas (Água e Energia) e Materiais de Construção, tem o objetivo de orientar empresas que exportem ou pretendam iniciar a sua expansão para os exigentes mercados japonês, sul-coreano e chinês".

"É uma excelente porta de entrada para um mercado imenso, que tem as suas particularidades e que merece atenção redobrada da nossa parte no aconselhamento e acompanhamento dos empresários", concluiu.

"O Portugal Premium Experience tem o objetivo de orientar empresas que exportem ou pretendam iniciar a sua expansão para os exigentes mercados japonês, sul-coreano e chinês" Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP


Ferramentas digitais essenciais
O projeto Next Challenge Asia, que visa reforçar a internacionalização das PME portuguesas, tem à disposição ferramentas digitais que ajudam a alcançar o objetivo da AEP e que podem ser utilizadas gratuitamente na plataforma do projeto. Conheça-as:

Business intelligence – Permite fazer a caracterização dos três mercados, comparando e identificando oportunidades e características-chave de cada um, por forma a auxiliar na tomada de decisão;

Business knowledge – Diagnostica o nível de preparação atual, no que toca aos fatores críticos de sucesso, para iniciação de um processo de internacionalização nos mercados asiáticos alvo. Os utilizadores respondem a um inquérito sobre seis tópicos essenciais – conhecimento, capital humano, capital relacional, capacidade financeira, reputação e visão internacional;

Business strategy – Permite aos utilizadores delinear um plano estratégico individual de abordagem aos mercados através de um questionário que avalia aspetos essenciais da envolvente interna e externa da empresa e estabelecimento de objetivos a curto e médio prazo. Daqui, resultará uma estratégia de definição de segmentos de mercado, posicionamento e marketing-mix.

As ferramentas podem ser utilizadas em separado ou em conjunto, sendo que a utilização das três irá assegurar uma tomada de decisão mais eficiente e completa.

"A qualidade dos produtos, em mercados como o do Japão que se preocupam muito com os detalhes, é crucial" Artur Rocha, diretor de Internacionalização do Grupo Primor


Estudos de mercado para cada um dos países
Entre as atividades do projeto, em vigor até meados de 2023, estão os estudos de mercado que já foram feitos por fileiras - Agroalimentar; Casa e Materiais de Cosntrução; e Infraestruturas (Água e Energia). Nestes estudos são feitos retratos do contexto internacional e da cadeia de valor dos setores, uma análise estratégica de cada um dos mercados asiáticos de acordo com a sua fileira, uma análise da concorrência com identificação dos principais players e ainda uma definição de modos de entrada e opções estratégicas a tomar no processo de exportação para o Japão, Coreia do Sul e China. Os estudos de mercado podem ser descarregados gratuitamente na plataforma do projeto.



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ações previstas no âmbito do projeto Next Challenge Asia. A primeira realizou-se em Portugal. As outras três vão decorrer no Japão, Coreia do Sul e China, no primeiro semestre de 2023.
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empresários asiáticos, potenciais parceiros de negócio, estiveram em Vila Nova de Famalicão e no Porto, para um contacto direto com os produtos, empresas e empresários portugueses.
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