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O que esperam os gestores portugueses da nuvem?

As expectativas das empresas esbarram num conjunto de vantagens prometidas pelos vários "stakeholders" deste mercado e na procura de respostas competitivas para o negócio.

Negócios 29 de Setembro de 2016 às 11:04
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Numa escala global, o tráfego de "cloud" vai quadruplicar entre 2014 e 2019 com mais de 275 milhões de aplicações e "workloads" alojados na "cloud" no fim desse período. Estes dados avançados pela Cisco apontam para um crescimento anual de 27% e impulsionado pela transformação digital, que ocorre num número significativo de empresas, não só a nível mundial, mas também em Portugal.

Os gestores portugueses estão alinhados com o mercado internacional, procurando inovação que diversifique modelos de negócio e crie factores de diferenciação, disso não há dúvidas. Estas são características, cada vez mais, procuradas na análise de fornecedores de serviços "cloud". Além da facilidade de uso e da competitividade do TCO analisadas num primeiro momento, é necessário que a "cloud" ofereça capacidade de inovação pronta a utilizar de acordo com o "time-to-market" das estratégias.

Esta busca pela inovação é já um requisito dos gestores de empresas de nova geração que procuram a globalização do seu negócio. Simplicidade, elasticidade, segurança, são factores que estão a guiar os gestores na procura de respostas na "cloud", no entanto, a questão de fazer ou não a viagem tem de ser ponderada cautelosamente.

Luís Calado, director da unidade de Cloud e Enterprise na Microsoft Portugal, explica que os grandes desafios que tem observado para a adopção de "cloud" por parte das empresas portuguesas dividem-se em duas grandes áreas, nomeadamente dúvidas sobre como proceder do ponto de vista de conformidade, segurança e privacidade na colocação dos dados em centros de dados externos, e falta de conhecimento e formação nas tecnologias de "cloud". "Nos últimos anos tem-se endereçado estas questões através de trabalho com a indústria e com a comunidade de clientes de forma a democratizar o acesso à informação e à formação. No caso dos temas legais, publicámos inclusivamente um livro em parceria com a sociedade de advogados Vieira de Almeida que pretende desmistificar todas as questões sobre contratação, privacidade, conformidade e outros temas conexos", justifica o responsável.

Alguns pontos que não podem falhar na relação com um fornecedor de "cloud"  • Interligação de redes (cliente/fornecedor);
• Definir o SLA no contrato;
• Oferecer redundância dos dados armazenados, tanto localmente quanto geograficamente;
• Garantir a automatização da administração de recursos;
• Definir normas de segurança fiáveis;
• Ter uma oferta completa (SaaS, IaaS e PaaS);
• Garantir escalabilidade. 


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