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Jorge Queiroz Machado, CEO da ITEN, é membro do "advisory board" do Cloud 28+ e é um português que tem uma palavra a dizer na estratégia europeia para a "cloud" e para o mercado único europeu de serviços, que se quer sem barreiras. O Cloud 28+ dá ainda aos governos a possibilidade de desenvolver a sua agenda digital e melhorar a colaboração departamental.
O que representa o consórcio Cloud 28+ para o desenvolvimento da "cloud"?
A iniciativa Cloud 28+ consiste numa comunidade federada e aberta com o objectivo de acelerar a adopção de "cloud" na Europa, Médio Oriente e África. Compreende um catálogo de "Trusted Business Cloud Services" que permite a criação de um "single market place" onde os vários países, com regulações legais próprias, possam fornecer produtos e serviços "cross border" a outros países, promovendo uma rede de negócios multinacional com todas as vantagens associadas.
Qual a estratégia deste consórcio?
A estratégia do consórcio tem como objectivo acelerar a adopção da "cloud" na Europa, Médio Oriente e África. Para que este objectivo seja atingindo, temos de promover um "single market place" que permita adquirir "trusted cloud business services" certificados, ou seja, que estejam de acordo com as legislações "cross border" existentes. Para tal, procuramos contribuir para o desenvolvimento de legislações "cross border" referentes a práticas "cloud". A estratégica do consórcio é definida por um "advisory board", com vários membros de diferentes origens e competências, e passa pela análise regular dos desafios do mercado, dos governos e da legislação de cada país e das "best practices" e "case studies" existentes.
Qual o seu papel enquanto membro deste consórcio?
Como parte do "advisory board", o meu papel é participar activamente na discussão de como desenvolver uma estratégia para atingir os objectivos a que nos propomos, quer pela aceleração do "single market place", quer por contribuir para uma legislação europeia que vá ao encontro da criação de uma "cloud" única. Sou também responsável pela identificação e partilha de "best practices". A nível local uma das minhas responsabilidades é promover a colocação de serviços/produtos "cloud" desenvolvidos por empresas portuguesas no "single market place" europeu.
Qual o valor que procura aportar a este consórcio, tendo em conta a sua experiência e os projectos que lidera na ITEN?
A ITEN está na "cloud" desde a sua criação, é um integrador de sistemas, mas também um ISV. A nossa vasta experiência em trabalhar a "cloud" permite-nos ter a agilidade e o "know-how" para apoiar parceiros de menor dimensão a darem os passos certos para evoluírem as suas aplicações/serviços para um modelo "cloud", ou, caso já o tenham, a colocá-los no "single market place". A ITEN tem uma prática de "adoption" que permite acelerar a implementação e a experiência de utilização da "cloud" nos nossos clientes, trazendo uma maior agilidade e dinamismo ao negócio. Como referência, a ITEN tem um alinhamento muito estreito com a Microsoft onde é Gold Partner Cloud para Productivity/Platform/ SMB e é um dos Cloud Supercharged Partner (único em Portugal) da Hewlett Packard Enterprise.
Creio que sim, dado que um dos principais fundamentos do consórcio é ajudar empresas a colocar a sua oferta "cloud" nesta plataforma e promover a sua utilização pelas outras empresas. Por exemplo, a ITEN tem programas de apoio a ISV e empresas com serviços "cloud" de menor dimensão para a colocação dos seus serviços/aplicações nesta plataforma.
O facto de estarem a trabalhar em conjunto com um leque de outras empresas provenientes de vários países é um desafio?
É um desafio dado que existem diferentes culturas, diferentes legislações e diferentes formas de actuar. Por outro lado, é esta diversidade que faz do consórcio uma mais-valia dado que permite ter "case studies" e "best practices" de outras realidades que permitem melhorar o negócio de cada um.
A questão da privacidade dos dados foi uma das problemáticas que se colocou, mesmo entre países da UE. Essa situação está ultrapassada?
Ainda não, mas estamos a trabalhar nesse sentido. Um "single market place" resolve parte deste problema dado que permite obter os serviços "cloud" mais adequados e que podem estar baseados em infra-estruturas locais que garantam a privacidade necessária e obrigatória em cada país.
Já estão definidos os "timings" da "cloud" única europeia?
Ainda existe muito trabalho a realizar pelo que não existe ainda "timing" definido.
Com o consórcio Cloud 28+ e as estratégias que têm vindo a ser apresentadas pela Comissão Europeia no âmbito da "cloud", a Europa comunitária está em condições de "rivalizar" com os EUA nesta matéria?
A abordagem europeia é única. Os EUA têm optado por uma estratégia mais orientada a uma "cloud" pública, que apresenta também os seus desafios. Dado o sucesso da iniciativa Cloud 28+ na Europa, existem planos para ser criada uma estrutura similar nos EUA, adaptada ao contexto local, para fazer face aos desafios que aí existem. Não diria que a Europa esteja a competir com os EUA, dado que o tema da "cloud" é à escala global, mas acredito que a Europa dado a sua diversidade cultural permitirá ter soluções mais variadas, específicas e que possam ser uma mais-valia. A Cloud 28+ na Europa conta já com 134 "data centers", 20 países, 875 serviços publicados (via 65 parceiros), o que demonstra já uma dimensão significativa quando comparado com outros exemplos de "cloud" pública.
O que representa o consórcio Cloud 28+ para o desenvolvimento da "cloud"?
A iniciativa Cloud 28+ consiste numa comunidade federada e aberta com o objectivo de acelerar a adopção de "cloud" na Europa, Médio Oriente e África. Compreende um catálogo de "Trusted Business Cloud Services" que permite a criação de um "single market place" onde os vários países, com regulações legais próprias, possam fornecer produtos e serviços "cross border" a outros países, promovendo uma rede de negócios multinacional com todas as vantagens associadas.
Qual a estratégia deste consórcio?
A estratégia do consórcio tem como objectivo acelerar a adopção da "cloud" na Europa, Médio Oriente e África. Para que este objectivo seja atingindo, temos de promover um "single market place" que permita adquirir "trusted cloud business services" certificados, ou seja, que estejam de acordo com as legislações "cross border" existentes. Para tal, procuramos contribuir para o desenvolvimento de legislações "cross border" referentes a práticas "cloud". A estratégica do consórcio é definida por um "advisory board", com vários membros de diferentes origens e competências, e passa pela análise regular dos desafios do mercado, dos governos e da legislação de cada país e das "best practices" e "case studies" existentes.
Qual o seu papel enquanto membro deste consórcio?
Como parte do "advisory board", o meu papel é participar activamente na discussão de como desenvolver uma estratégia para atingir os objectivos a que nos propomos, quer pela aceleração do "single market place", quer por contribuir para uma legislação europeia que vá ao encontro da criação de uma "cloud" única. Sou também responsável pela identificação e partilha de "best practices". A nível local uma das minhas responsabilidades é promover a colocação de serviços/produtos "cloud" desenvolvidos por empresas portuguesas no "single market place" europeu.
Qual o valor que procura aportar a este consórcio, tendo em conta a sua experiência e os projectos que lidera na ITEN?
A ITEN está na "cloud" desde a sua criação, é um integrador de sistemas, mas também um ISV. A nossa vasta experiência em trabalhar a "cloud" permite-nos ter a agilidade e o "know-how" para apoiar parceiros de menor dimensão a darem os passos certos para evoluírem as suas aplicações/serviços para um modelo "cloud", ou, caso já o tenham, a colocá-los no "single market place". A ITEN tem uma prática de "adoption" que permite acelerar a implementação e a experiência de utilização da "cloud" nos nossos clientes, trazendo uma maior agilidade e dinamismo ao negócio. Como referência, a ITEN tem um alinhamento muito estreito com a Microsoft onde é Gold Partner Cloud para Productivity/Platform/ SMB e é um dos Cloud Supercharged Partner (único em Portugal) da Hewlett Packard Enterprise.
A Cloud 28+ na Europa conta já com 134 'data centers', 20 países, 875 serviços publicados (via 65 parceiros), o que demonstra já uma dimensão significativa quando comparado com outros exemplos de "cloud" pública.
Uma das críticas que se vem fazendo às empresas em Portugal é a sua dificuldade de trabalharem em conjunto? Acredita que este consórcio pode mudar esta imagem?Creio que sim, dado que um dos principais fundamentos do consórcio é ajudar empresas a colocar a sua oferta "cloud" nesta plataforma e promover a sua utilização pelas outras empresas. Por exemplo, a ITEN tem programas de apoio a ISV e empresas com serviços "cloud" de menor dimensão para a colocação dos seus serviços/aplicações nesta plataforma.
O facto de estarem a trabalhar em conjunto com um leque de outras empresas provenientes de vários países é um desafio?
É um desafio dado que existem diferentes culturas, diferentes legislações e diferentes formas de actuar. Por outro lado, é esta diversidade que faz do consórcio uma mais-valia dado que permite ter "case studies" e "best practices" de outras realidades que permitem melhorar o negócio de cada um.
A questão da privacidade dos dados foi uma das problemáticas que se colocou, mesmo entre países da UE. Essa situação está ultrapassada?
Ainda não, mas estamos a trabalhar nesse sentido. Um "single market place" resolve parte deste problema dado que permite obter os serviços "cloud" mais adequados e que podem estar baseados em infra-estruturas locais que garantam a privacidade necessária e obrigatória em cada país.
Já estão definidos os "timings" da "cloud" única europeia?
Ainda existe muito trabalho a realizar pelo que não existe ainda "timing" definido.
Com o consórcio Cloud 28+ e as estratégias que têm vindo a ser apresentadas pela Comissão Europeia no âmbito da "cloud", a Europa comunitária está em condições de "rivalizar" com os EUA nesta matéria?
A abordagem europeia é única. Os EUA têm optado por uma estratégia mais orientada a uma "cloud" pública, que apresenta também os seus desafios. Dado o sucesso da iniciativa Cloud 28+ na Europa, existem planos para ser criada uma estrutura similar nos EUA, adaptada ao contexto local, para fazer face aos desafios que aí existem. Não diria que a Europa esteja a competir com os EUA, dado que o tema da "cloud" é à escala global, mas acredito que a Europa dado a sua diversidade cultural permitirá ter soluções mais variadas, específicas e que possam ser uma mais-valia. A Cloud 28+ na Europa conta já com 134 "data centers", 20 países, 875 serviços publicados (via 65 parceiros), o que demonstra já uma dimensão significativa quando comparado com outros exemplos de "cloud" pública.