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Frotas com marca própria

Independentemente de estabelecerem parcerias estratégicas com "players" noutros segmentos do mercado automóvel, as marcas procuram elas próprias gerir um modelo de negócio que vá ao encontro dos seus clientes. A área de frotas é um dos mercados que exploram com equipas próprias.

21 de Setembro de 2016 às 15:17
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"Leasing", aluguer de longa duração (ALD) ou "renting" são opções que as empresas não dispensam e procuram cada vez mais, quer em parceiros especializados ou directamente nas marcas com que se identificam.

 

Ter um modelo de negócio virado para as frotas já não é novidade para os grandes concessionários das marcas. Apesar de esta área envolver desafios complexos, que vão para lá da simples venda, as marcas perceberam que a procura crescente deste tipo de solução para aquisição de veículos abre novas portas para o negócio e montam dentro de casa estruturas profissionalizadas que permitam ir ao encontro das expectativas de cada cliente em particular.

"Neste canal de negócios é importante manter a flexibilidade e a presença", reconhece Pedro Faria, director de vendas da BMW Portugal. Partindo do princípio de que não existe um cenário mais ou menos vantajoso, e que cada cenário é tido como uma oportunidade e como um desafio, a BMW conta com uma equipa especializada no mercado de frotas. "Em conjunto com esta equipa, a rede de concessionários desempenha igualmente um papel fundamental no sucesso desta área de negócio, e, a complementar esta equipa focada no mercado de frotas, temos também parcerias com os diferentes operadores do mercado, entre os quais as gestoras de frotas", esclarece Pedro Faria.

 

Num negócio dominado pelas marcas "premium", no qual os executivos de topo procuram veículos com uma forte imagem de prestígio, o departamento de Frotas da Ford é quem coordena toda esta área de negócio. "Temos produtos apetecíveis, com excelente qualidade e muitíssimo bem equipados, numa relação de preço-qualidade extremamente competitiva", sustenta João Ferro, director-geral de vendas da Ford.

 

Com uma estrutura dedicada apenas ao negócio das frotas, a Renault Portugal procura potenciar todas as oportunidades deste negócio com recursos da sua organização. Além deste posicionamento, Ricardo Oliveira, director de Comunicação e Imagem da Renault Portugal, esclarece que a marca possui também parcerias com todas as empresas que estão "presentes e envolvidas com o sector automóvel, incluindo a gestão de frotas".

 

Por sua vez, na FCA Portugal cabe à direcção de Fleet & Business gerir o negócio no segmento das frotas, rent-a-car e usados, representando neste âmbito todas as marcas do grupo, Fiat, Alfa Romeo, Abarth e Fiat Professional. De acordo com Pedro Serrador, director da Fleet & Business na FCA Portugal, está área conta com uma equipa exclusivamente dedicada ao canal das frotas, quer de uma forma directa junto de parceiros institucionais e segmento empresarial com frotas activas de grande dimensão quer em conjunto com a rede de concessionários da FCA.

 

"Este ano obtivemos um crescimento na área das frotas acima dos 50% face a 2015, o que consideramos muito satisfatório. Em 2017, continuaremos a manter uma posição ambiciosa face ao mercado e temos como objectivo a consolidação da presença das marcas do Grupo FCA na área das frotas", sustenta o responsável.

 

Pedro Serrador fundamenta esta previsão com a capacidade de resposta da FCA à tendência do mercado no canal frotista em que, segundo ele, "impera uma maior racionalização nos critérios de compra por parte das empresas, não só em relação ao preço final da viatura, mas também em relação a consumos e emissões de CO2, sendo que a oferta que temos com motorizações diesel de baixa cilindrada se enquadra nas necessidades das empresas, de uma forma geral".

É importante estar entre os melhores  O primeiro troféu de marca em Portugal, disputado em 1971, abria a porta a diferentes possibilidades de notoriedade para as marcas e construtores de automóveis. Os especialistas do sector analisam e testam as propostas das marcas e no final são várias as categorias e os premiados.

No segmento "premium" este poderá não ser um factor decisivo na compra deste ou daquele modelo de viatura, mas o que é certo é que as marcas gostam de estar e de sobressair nos troféus e prémios Carro do Ano. "Qualquer iniciativa que valorize o mercado automóvel comparando várias marcas e modelos é importante como forma de reconhecimento da marca e não tanto como um factor galvanizador de clientes para aquisição de uma viatura em especial. Globalmente é importante sermos considerados neste tipo de iniciativas", sustenta Pedro Faria, director de vendas da BMW Portugal.

Ainda que procurem sempre ser admitidos a concurso, nos segmentos médio superior e luxo, muitas marcas consideram não haver grande impacto. Ricardo Oliveira, director de Comunicação e Imagem da Renault Portugal, explica que de uma forma global, e para outros segmentos de cliente, pode ter ainda algum impacto este tipo de reconhecimento, no entanto, "a nossa experiência diz-nos que no caso específico desde segmento de clientela, não". Ainda assim este responsável considera que é importante estar presente para a valorização do produto.

"Os troféus influenciam, o que justifica que muitos deles tenham já tantos anos de existência. São uma forma de reconhecimento de jornalistas especializados em relação às inovações introduzidas pelas marcas no mercado com os seus novos modelos", justifica Pedro Serrador, director Fleet & Business FCA Portugal.  De acordo com este responsável, os potenciais clientes não ficam certamente indiferentes, e esse facto contribui para influenciar uma análise prévia das potenciais marcas a seleccionar para o parque automóvel das empresas.

"Os troféus são mais uma maneira de chegar ao público-alvo e dar a conhecer os nossos produtos na opinião dos especialistas dos meios de comunicação social", acrescenta João Ferro, director-geral de vendas da Ford.



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