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Famílias põem 811 milhões nos certificados de aforro em junho apesar das mudanças

A emissão destes títulos de dívida pública dirigida aos investidores de retalho travou a fundo face a meses anteriores. Contudo, o primeiro mês da nova série teve um saldo positivo entre nova entrada e saída de capital.

O Ministério das Finanças mexeu nos limites do endividamento para ter maior margem para acomodar a entrada de capital recorde no Estado.
Pedro Ferreira
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Sexta-feira, 2 de junho, já ao final do dia, o Ministério das Finanças anunciava que a anterior série de certificados de aforro, que estava a gerar uma procura como nunca, iria ser suspensa. Na segunda-feira seguinte entrava em comercialização a nova série, com condições menos favoráveis.

A mudança pôs um travão na procura por estes produtos de dívida pública direcionados para as famílias, mas ainda foram emitidos no mês passado 811 milhões de euros em novos certificados.

O "stock" de certificados de aforro chegou aos 33.221 milhões de euros em junho, o que significa um crescimento de 670 milhões de euros face ao mês anterior. Este saldo resulta da diferença entre a entrada dos tais 811 milhões de euros e a amortização de 141 milhões de euros, de acordo com dados disponíveis no Boletim Mensal da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP.

A corrida inédita aos certificados de aforro, que superou em larga medida as expectativas do Governo, sofre assim um abrandamento no seguimento da decisão do Executivo de pôr fim à série E dos certificados de aforro, tendo lançado uma nova série F com remuneração mais baixa.

Em ambos os casos o juro está indexado à Euribor a três meses, mas o tecto máximo cai de 3,5% para 2,5% (aos quais acrescem prémios de permanência). É ainda imposto um limite máximo de subscrição nos 50 mil euros, face ao anterior de 250 mil euros.
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