Notícia
Falta de acordo orçamental pode obrigar BCE a fazer mais, alerta Lagarde
Segundo fontes anónimas da Bloomberg, a presidente do Banco Central Europeu está preocupada com a falta de um acordo sobre a interpretação do Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia, sendo agora o fator que mais ameaça a manutenção de uma política monetária restritiva.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE) Christine Lagarde urge as instituições europeias para que seja alcançado um acordo em matérias orçamentais até janeiro, disseram fontes anónimas citadas pela Bloomberg, sendo o fator que mais pode motivar a decisão de manter a política monetária restritiva.
A presidente do BCE disse, numa chamada com os presidentes da Comissão Europeia, do Conselho Europeu e do Eurogrupo, que a inflação até está controlada. Agora o problema prende-se com a estagnação que vai assolar os países da Zona Euro nos próximos semestres.
Segundo as fontes anónimas, a responsável pela política monetária europeia também disse que os mercados tendem a reagir de forma imediata às divisões europeias em relação ao Médio Oriente e que isso poderia aumentar o fosso entre os "spreads" ds dívidas dos vários países.
A "yield" das obrigações italianas a 10 anos, na semana passada, preocupou os investidores, ultrapassando a marca dos 5% pela primeira vez desde novembro de 2012 depois de o governo italiano ter apresentado o seu Orçamento do Estado que visa um alívio dos impostos e um aumento do défice.
O diferencial face à dívida da Alemanha com a mesma maturidade – um indicador de risco seguido pelos investidores – chegou a 211 pontos base, o que não se via há nove meses.
Para evitar que o fosso alargue, um acordo sobre a interpretação do Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia teria que ser alcançado até janeiro, altura em que a norma que limita os défices a 3% do PIB será reintroduzida, alertou Christine Lagarde. Caso não ocorra, a Zona Euro corre o risco de que a política monetária continue restritiva.
A questão vai ser exposta já na próxima reunião do Eurogrupo, de acordo com o presidente do Eurogrupo Paschal Donohoe em resposta à presidente do BCE, sem deixar de referir que chegar a um acordo será muito difícil.
Além disso, o presidente do Eurogrupo também apelou a que se aumentasse a pressão sobre Itália para ratificar o Mecanismo de Estabilidade Financeira, para os bancos europeus poderem aceder à ajuda caso haja uma crise no setor bancário.
A presidente do BCE disse, numa chamada com os presidentes da Comissão Europeia, do Conselho Europeu e do Eurogrupo, que a inflação até está controlada. Agora o problema prende-se com a estagnação que vai assolar os países da Zona Euro nos próximos semestres.
A "yield" das obrigações italianas a 10 anos, na semana passada, preocupou os investidores, ultrapassando a marca dos 5% pela primeira vez desde novembro de 2012 depois de o governo italiano ter apresentado o seu Orçamento do Estado que visa um alívio dos impostos e um aumento do défice.
O diferencial face à dívida da Alemanha com a mesma maturidade – um indicador de risco seguido pelos investidores – chegou a 211 pontos base, o que não se via há nove meses.
Para evitar que o fosso alargue, um acordo sobre a interpretação do Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia teria que ser alcançado até janeiro, altura em que a norma que limita os défices a 3% do PIB será reintroduzida, alertou Christine Lagarde. Caso não ocorra, a Zona Euro corre o risco de que a política monetária continue restritiva.
A questão vai ser exposta já na próxima reunião do Eurogrupo, de acordo com o presidente do Eurogrupo Paschal Donohoe em resposta à presidente do BCE, sem deixar de referir que chegar a um acordo será muito difícil.
Além disso, o presidente do Eurogrupo também apelou a que se aumentasse a pressão sobre Itália para ratificar o Mecanismo de Estabilidade Financeira, para os bancos europeus poderem aceder à ajuda caso haja uma crise no setor bancário.