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Banco de Inglaterra mantém juros inalterados. Comité mais próximo de cortar
O banco central britânico antecipa uma recuperação da atividade económica e alívio na inflação. Dos nove membros que decisem as taxas de juro, já há dois a defender uma redução.
O Banco de Inglaterra (BoE) decidiu manter as taxas de juros inalteradas em 5,25%. A decisão anunciada esta quinta-feira pela autoridade monetária britânica segue em linha com o esperado pelo mercado devido aos progressos na inflação e debilidade da economia.
O índice de preços no consumidor (IPC) do Reino Unido situa-se em 3,2% (o que compara com 10% há um ano). "É esperado que a inflação regresse para próximo do objetivo de 2% no médio prazo, mas que aumente ligeiramente na segunda metade do ano, para cerca de 2,5%, devido à anulação dos efeitos de base relacionados com a energia", indica o banco central no comunicado divulgado após o encontro.
Os decisores advertem ainda que continuam a existir "riscos ascendentes" para as perspectivas de inflação a curto prazo "decorrentes de factores geopolíticos, embora a evolução no Médio Oriente tenha tido, até à data, um impacto limitado nos preços do petróleo".
A estratégia para travar a inflação tem tido impacto na economia britânica: o produto interno bruto (PIB) retrocedeu no terceiro e no quarto trimestre de 2023. "Após uma ligeira fraqueza no ano passado, o PIB do Reino Unido deverá ter aumentado 0,4% no primeiro trimestre de 2024 e 0,2% no segundo trimestre", antecipa o BoE.
Face às mudanças no cenário macroeconómico, um corte poderá estar mais próximo já que dois dos nove membros do comité votaram numa redução imediata de 25 pontos base para 5% - Swati Dhingra e Dave Ramsden -, sendo que este último tinha votado em março a favor de manter os juros inalterados. O mercado desconta duas descidas em 2024, a começar em agosto.
(Notícia atualizada às 12:20)
O índice de preços no consumidor (IPC) do Reino Unido situa-se em 3,2% (o que compara com 10% há um ano). "É esperado que a inflação regresse para próximo do objetivo de 2% no médio prazo, mas que aumente ligeiramente na segunda metade do ano, para cerca de 2,5%, devido à anulação dos efeitos de base relacionados com a energia", indica o banco central no comunicado divulgado após o encontro.
A estratégia para travar a inflação tem tido impacto na economia britânica: o produto interno bruto (PIB) retrocedeu no terceiro e no quarto trimestre de 2023. "Após uma ligeira fraqueza no ano passado, o PIB do Reino Unido deverá ter aumentado 0,4% no primeiro trimestre de 2024 e 0,2% no segundo trimestre", antecipa o BoE.
Face às mudanças no cenário macroeconómico, um corte poderá estar mais próximo já que dois dos nove membros do comité votaram numa redução imediata de 25 pontos base para 5% - Swati Dhingra e Dave Ramsden -, sendo que este último tinha votado em março a favor de manter os juros inalterados. O mercado desconta duas descidas em 2024, a começar em agosto.
(Notícia atualizada às 12:20)