Notícia
Portugal recompra 431 milhões de euros de dívida que vencia este ano
O IGCP anunciou ontem que ia avançar com a recompra de obrigações com maturidade em outubro de 2022 e uma taxa de 2,2%.
O instituto que gere a dívida pública portuguesa, o IGCP, conseguiu comprar antecipadamente 431 milhões de euros de dívida que vencia em outubro deste ano e que tinha uma taxa de cupão de 2022.
A operação, a primeira deste género realizada este ano, servirá para reduzir os custos da dívida, uma vez que os custos associados à dívida portuguesa atualmente são inferiores, apesar do agravamento das "yields" nos últimos meses.
Esta linha, com maturidade em outubro deste ano, foi lançada em 2015 e tinha um saldo vivo de 8.832 milhões de euros, de acordo com a informação divulgada no site do IGCP. Com a recompra deste montante, o IGCP reduz o valor a devolver aos investidores em outubro para 8.401 milhões de euros.
Ao longo de 2021, foram seis as operações de recompra e troca de OT, operações às quais o instituto liderado por Cristina Casalinho tem recorrido para diminuir a fatura com os juros, uma vez que se tratam de emissões realizadas em períodos que o País tinha associadas taxas de juro mais elevadas.
Portugal deverá conseguir em 2022, pelo oitavo ano consecutivo, uma redução nos encargos com a dívida. Mas este balão de poupança de que o país tem vindo a beneficiar está a esgotar-se: para este ano o Governo prevê uma redução de 61 milhões de euros na fatura, cerca de um décimo do que já se conseguiu em anos passados.
(Notícia atualizada)
A operação, a primeira deste género realizada este ano, servirá para reduzir os custos da dívida, uma vez que os custos associados à dívida portuguesa atualmente são inferiores, apesar do agravamento das "yields" nos últimos meses.
Ao longo de 2021, foram seis as operações de recompra e troca de OT, operações às quais o instituto liderado por Cristina Casalinho tem recorrido para diminuir a fatura com os juros, uma vez que se tratam de emissões realizadas em períodos que o País tinha associadas taxas de juro mais elevadas.
Portugal deverá conseguir em 2022, pelo oitavo ano consecutivo, uma redução nos encargos com a dívida. Mas este balão de poupança de que o país tem vindo a beneficiar está a esgotar-se: para este ano o Governo prevê uma redução de 61 milhões de euros na fatura, cerca de um décimo do que já se conseguiu em anos passados.
(Notícia atualizada)