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Portugal quer emitir até 2,5 mil milhões em dívida no quarto trimestre

Segundo uma atualização do programa de financiamento da República, o IGCP anunciou que quer angariar entre 1.000 a 1.250 milhões em Obrigações do Tesouro e o mesmo valor em Bilhetes do Tesouro.

A agência que gere a dívida pública, liderada por Miguel Martín, diz aos investidores que o país tem um “baixo” risco de refinanciamento e um perfil de amortizações “suave”.
D.R.
03 de Outubro de 2023 às 14:46
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A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) atualizou esta terça-feira o Programa de Financiamento da República Portuguesa de 2023 e revelou que pretende captar até 2.500 milhões de euros de dívida de curto e longo prazo entre outubro e dezembro.

O IGCP prevê, para o quarto trimestre do ano, a emissão de 1.000 a 1.250 milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT), através de leilão.

A agência poderá realizar os leilões de OT à 2.ª ou 4.ª quarta-feira de cada mês. "O anúncio do montante indicativo do leilão e das linhas de OT a reabrir será realizado até três dias úteis antes da respetiva data de leilão", indica em comunicado a instituição liderada por Miguel Martín.

No caso da dívida a curto prazo, a agência que gere a dívida pública pretende lançar duas operações de Bilhetes do Tesouro (BT), com uma linha a seis meses e outra a 12 meses, com um montante indicativo entre 1.000 e 1.250 milhões de euros, no dia 15 de novembro.

Necessidades da República diminuem 

O IGCP atualizou ainda os montantes totais de Obrigações do Tesouro esperados para 2023, que se estima que atinjam 10,3 milhões de euros, "uma diminuição de cerca de quatro mil milhões de euros comparativamente à estimativa apresentada na atualização do programa de financiamento para o terceiro trimestre", indica.

"O financiamento líquido através de BT espera-se que registe igualmente um decréscimo de 2,5 mil milhões, de uma variação líquida negativa de 0,8 mil milhões de euros (estimativa apresentada no terceiro trimestre) para uma variação líquida negativa de 3,3 mil milhões de euros em 2023", revela também o Instituto.

Este plano de atuação pode ser ajustado, pelo que o "IGCP acompanhará ativamente a evolução das condições de mercado".
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