Notícia
Portugal coloca mil milhões de euros em dívida de curto prazo. Cupão fica nos 3,552%
A República esteve esta quarta-feira no mercado para emitir milhões de euros em dívida a quatro meses. A procura foi duas vezes superior à oferta.
A República portuguesa colocou esta quarta-feira mil milhões de euros em dívida a curto-prazo. O montante indicativo estava entre os 1.000 e os 1.250 milhões de euros. De acordo com a Bloomberg, a procura terá superado em 2,07 vezes a oferta.
Trata-se da reabertura de uma linha de bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade a 22 de novembro. A "yield" foi de 3,53%.
"A curva de taxas de juro ainda se apresenta invertida, o que significa que o curto prazo apresenta taxas mais altas que o longo prazo, a taxa deste leilão acabou por ser mais baixa quando comparada com a do leilão de 3 meses realizado em junho, onde Portugal obteve uma taxa de 3,64%", refere Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa.
"As expectativas de novos cortes de taxas de juro para o final do ano aumentaram nas últimas semanas, fator que levou a que o prémio de risco nacional descesse. Este movimento acabou por ter um impacto maior na dívida com prazos mais longos, e na de curto prazo vamos tendo ajustes, contudo de uma forma mais suave", justifica.
Na última emissão de BT, no mês passado, a três e 11 meses, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP angariou 1.500 milhões de euros e os juros das duas linhas ficaram acima dos 3,5%.
No prazo de três meses foram colocados 850 milhões de euros à taxa de juro média de 3,646%, inferior à do anterior leilão comparável, de 3,769%, a 17 de abril. A 11 meses, o IGCP colocou 650 milhões de euros à taxa média de 3,420%, também inferior à registada no anterior leilão de BT com esta maturidade realizado também a 17 de abril (3,457%).
Trata-se da reabertura de uma linha de bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade a 22 de novembro. A "yield" foi de 3,53%.
"As expectativas de novos cortes de taxas de juro para o final do ano aumentaram nas últimas semanas, fator que levou a que o prémio de risco nacional descesse. Este movimento acabou por ter um impacto maior na dívida com prazos mais longos, e na de curto prazo vamos tendo ajustes, contudo de uma forma mais suave", justifica.
Na última emissão de BT, no mês passado, a três e 11 meses, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP angariou 1.500 milhões de euros e os juros das duas linhas ficaram acima dos 3,5%.
No prazo de três meses foram colocados 850 milhões de euros à taxa de juro média de 3,646%, inferior à do anterior leilão comparável, de 3,769%, a 17 de abril. A 11 meses, o IGCP colocou 650 milhões de euros à taxa média de 3,420%, também inferior à registada no anterior leilão de BT com esta maturidade realizado também a 17 de abril (3,457%).