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Polónia estreia-se nas emissões panda

A Polónia vai avançar com a primeira emissão de obrigações em moeda chinesa, com o objectivo de atrair mais investidores asiáticos. Trata-se do primeiro país europeu a colocar as chamadas obrigações panda.

Yuan entra no cabaz do FMI: Após cinco anos da recusa, a instituição liderada por Christine Lagarde abriu as portas à moeda chinesa. Num ano que ficou marcado pela desvalorização da divisa, o yuan passou a fazer parte do cabaz do FMI e a determinar o valor das transacções em todo o mundo. Juntou-se ao euro, libra, dólar e iene.
25 de Agosto de 2016 às 16:10
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A Polónia vai tornar-se o primeiro país europeu a realizar uma emissão de obrigações denominadas em yuan no mercado local chinês. O país pretende emitir 3.000 milhões de yuan (cerca de 400 milhões de euros) em dívida a três anos.


A Polónia oferece um cupão de 3,4% a quem aceitar comprar estas obrigações, denominadas panda, segundo avançou o secretário de estado da Economia polaco, Piotr Nowak, à agência Reuters, citado pelo El Economista. A operação será assessorada pelo Bank of China e pelo HSBC.


Ainda que seja o terceiro maior mercado de obrigações, com um volume de 7,4 biliões de dólares, a China não tem conseguido atrair o interesse de emitentes estrangeiros, desde que permitiu a emissão de dívida estrangeira no país em 2005. No final de Março deste ano, o volume de obrigações panda emitidas por entidades estrangeiras era de apenas 2.570 milhões de dólares, segundo cálculos da Fitch citados na mesma notícia.


O anúncio da operação concretiza o que tinha sido anunciado em Março pelas autoridades polacas: a realização de uma emissão de dívida denominada na moeda chinesa para atrair mais investidores asiáticos.

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