Notícia
Obrigações da TAP em queda após governo admitir perdas para credores
A cotação das obrigações colocadas junto dos investidores institucionais em dezembro do ano passado sofreu agora uma queda, quando o governo pôs a hipótese de perdas para os credores com o plano de reestruturação.
As obrigações que a TAP colocou no mercado em dezembro para investidores institucionais, cuja maturidade expira no mesmo mês de 2024, estão a desvalorizar nesta quarta-feira depois de o governo português admitir que o plano de reestruturação pode incluir perdas para quem comprou títulos obrigacionistas.
Em dezembro, a transportadora aérea lançou para o mercado uma emissão obrigacionista com maturidade a cinco anos, numa operação em que a TAP arrecadou 375 milhões de euros junto dos investidores - mais do que os 300 milhões de euros referentes à oferta inicial.
Hoje, a cotação da obrigação da TAP desvaloriza para os 68 cêntimos, o que compara com os 78 de ontem e representa a maior queda desde março. Só nos primeiros dias após a emissão estas obrigações transacionaram em bolsa acima do par (10).
Desde o final de novembro, altura em que atingiu mínimos nos 53 cêntimos, o preço das obrigações desta emissão têm recuperado com força, desde que as notícias sobre o resgate governamental à empresa ganharam força, tendo chegado ao patamar dos 80 cêntimos.
Em contrapartida, a "yield" que é paga pela TAP aos obrigacionistas tem disparado, espelhando o aumento do risco de incumprimento. Quando foi lançada a operação, a rendibilidade de cada obrigação era de 5,75%. Agora está acima dos 16%, o que mostra o prémio que os investidores estão a existir para comprar estes títulos no mercado secundário.
Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e Habitação e responsável pela pasta da reestruturação da companhia, admitiu que este processo poderia causar algumas perdas aos credores, apelando que os "esforços sejam partilhados por toda a gente para salvar a TAP, não apenas pelo Estado e pelos trabalhadores".
Na proposta do plano de reestruturação que foi entregue à Comissão Europeia, e que ainda requer aprovação, está também a ser discutido se os credores devem ou não ser incluídos nesta operação, de acordo com o secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz.
A par desta operação de financiamento junto dos investidores institucionais, a TAP tem em marcha ainda a emissão feita para o retalho em junho do ano passado e cujo prazo expira em 2023. Contudo, no mercado secundário, o preço das obrigações sofreu uma queda substancialmente menor do que o anterior (de 85 para 84).
O maior impacto foi registado a 16 de março, após a declaração da atual pandemia, que trouxe novas restrições para as viagens aéreas.
Em dezembro, a transportadora aérea lançou para o mercado uma emissão obrigacionista com maturidade a cinco anos, numa operação em que a TAP arrecadou 375 milhões de euros junto dos investidores - mais do que os 300 milhões de euros referentes à oferta inicial.
Desde o final de novembro, altura em que atingiu mínimos nos 53 cêntimos, o preço das obrigações desta emissão têm recuperado com força, desde que as notícias sobre o resgate governamental à empresa ganharam força, tendo chegado ao patamar dos 80 cêntimos.
Em contrapartida, a "yield" que é paga pela TAP aos obrigacionistas tem disparado, espelhando o aumento do risco de incumprimento. Quando foi lançada a operação, a rendibilidade de cada obrigação era de 5,75%. Agora está acima dos 16%, o que mostra o prémio que os investidores estão a existir para comprar estes títulos no mercado secundário.
Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e Habitação e responsável pela pasta da reestruturação da companhia, admitiu que este processo poderia causar algumas perdas aos credores, apelando que os "esforços sejam partilhados por toda a gente para salvar a TAP, não apenas pelo Estado e pelos trabalhadores".
Na proposta do plano de reestruturação que foi entregue à Comissão Europeia, e que ainda requer aprovação, está também a ser discutido se os credores devem ou não ser incluídos nesta operação, de acordo com o secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz.
A par desta operação de financiamento junto dos investidores institucionais, a TAP tem em marcha ainda a emissão feita para o retalho em junho do ano passado e cujo prazo expira em 2023. Contudo, no mercado secundário, o preço das obrigações sofreu uma queda substancialmente menor do que o anterior (de 85 para 84).
O maior impacto foi registado a 16 de março, após a declaração da atual pandemia, que trouxe novas restrições para as viagens aéreas.