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Norte-americanos da KKR investem 200 milhões na Greenvolt

A operação consiste na compra, pelo fundo, de obrigações convertíveis em ações do capital da energética, que fica assim avaliada em 1,6 mil milhões de euros. A KKR vai nomear também um administrador não-executivo.

João Manso Neto lidera a Greenvolt desde março de 2021. Conduziu a entrada da empresa na bolsa de Lisboa há um ano.
Bruno Colaço
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A Greenvolt emitiu 200 milhões de euros em nova dívida que foi totalmente comprada pelo KKR. As obrigações a sete anos são convertíveis em capital ao fim do terceiro ano pelo que o fundo norte-americano pode tornar-se então acionista da energética liderada por João Manso Neto.

"A Greenvolt - Energias Renováveis ("Greenvolt") e um fundo global de infraestruturas gerido pela Kohlberg Kravis Roberts & Co. L.P. ("KKR") chegaram a acordo para a subscrição pelo fundo de investimento da KKR de uma emissão de obrigações no valor de 200 milhões de euros passíveis de serem convertidas em ações", anunciou esta sexta-feira a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No seguimento do acordo, a KKR vai nomear também um administrador não-executivo para a empresa. "Este investimento, que se soma a outros do fundo de investimento norte-americano no segmento das energias renováveis, vai permitir um crescimento mais acelerado da Greenvolt, potenciando também novas oportunidades de negócio", explica a empresa.
 

As obrigações da Greenvolt a serem subscritas pelo fundo de investimento da KKR, que não serão admitidas à negociação na Euronext Lisbon, contam com uma taxa de juro anual de 4,75%.

 

Ao fim dos três anos, o preço de conversão destes títulos em ações ficou definido em 10 euros, o que avalia a empresa de renováveis em 1,6 mil milhões de euros.

O valor da conversão que tem implícito um prémio de 25% acima do preço médio ponderado das ações da Greenvolt na bolsa de Lisboa nos 47 dias anteriores ao acordo. Esta quinta-feira, a cotada fechou a sessão a deslizar 0,13% para 7,87 euros.

A emissão de obrigações convertíveis em ações está sujeita à aprovação pelos acionistas da Greenvolt em assembleia geral ordinária marcada para 31 de maio. Ainda assim, no momento da assinatura do acordo, acionistas detentores da maioria do capital já validaram a operação. 

 

"Esta é uma operação de extrema relevância para a Greenvolt, na medida em que vemos na KKR não apenas um investidor, que reconhece o potencial da empresa, mas também um parceiro, que acredita na estratégia que definimos, isto ao mesmo tempo que possibilitará acelerar ainda mais o cumprimento dos compromissos assumidos", diz João Manso Neto, CEO da Greenvolt, citado em comunicado.

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