Notícia
Marcelo: Juros da dívida estão num intervalo razoável, mas exigem crescimento maior
O Presidente da República enquadra o custo de financiamento de Portugal no quadro dos juros europeus. E espera que as "yields" se mantenham entre os 4% e os 4,5%.
08 de Março de 2017 às 13:03
O Presidente da República comentou a emissão de dívida pública realizada hoje considerando que os juros estão num intervalo "que tem lógica" e "é razoável" no actual contexto, mas que exige um crescimento económico "muito maior".
Portugal colocou hoje 1.112 milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT) a cerca de três e nove anos, a taxas de juro de 1,216% e 3,95%, respectivamente.
No final de uma visita à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), em Lisboa, questionado pelos jornalistas se está preocupado com o valor dos juros, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Não, neste sentido: nós estamos, neste momento, no quadro dos juros europeus, naquilo que era previsível".
"Eu disse sempre que não seria previsível nos próximos tempos juros muito abaixo dos 4% - e tem andado nos 3,8%, 3,9% - nem acima de 4,5%. Portanto, encontra-se naquela faixa que é uma faixa que tem lógica, é razoável neste momento, mas que exige um crescimento muito maior para ir pagando a dívida pública acumulada ao longo dos próximos anos", acrescentou.
Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP na Bloomberg, a três anos e três meses foram colocados 500 milhões de euros em OT, com maturidade em 15 de Junho de 2020, à taxa de juro de 1,216%.
Nas OT a nove anos e quatro meses, com maturidade em 21 de Julho de 2026, o IGCP colocou 612 milhões de euros a uma taxa de juro de 3,950%.
Portugal colocou hoje 1.112 milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT) a cerca de três e nove anos, a taxas de juro de 1,216% e 3,95%, respectivamente.
"Eu disse sempre que não seria previsível nos próximos tempos juros muito abaixo dos 4% - e tem andado nos 3,8%, 3,9% - nem acima de 4,5%. Portanto, encontra-se naquela faixa que é uma faixa que tem lógica, é razoável neste momento, mas que exige um crescimento muito maior para ir pagando a dívida pública acumulada ao longo dos próximos anos", acrescentou.
Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP na Bloomberg, a três anos e três meses foram colocados 500 milhões de euros em OT, com maturidade em 15 de Junho de 2020, à taxa de juro de 1,216%.
Nas OT a nove anos e quatro meses, com maturidade em 21 de Julho de 2026, o IGCP colocou 612 milhões de euros a uma taxa de juro de 3,950%.