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IGCP adia reembolso de 910 milhões de euros

A agência que gere a dívida pública nacional realizou uma operação de troca de dívida esta quarta-feira, adiando o reembolso de 910 milhões de euros.

Pedro Elias
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O IGCP realizou esta quarta-feira uma operação de troca de dívida, com o objetivo de adiar o reembolso de uma parcela da dívida. No total, trocou 910 milhões de euros.

A agência liderada por Cristina Casalinho (na foto) trocou 350 milhões de euros em dívida que atingia a maturidade em outubro de 2022, adiando o seu reembolso para um ano depois (2023). E adiou para 2027 o pagamento de 560 milhões de euros de dívida que atingia a maturidade em 2023.

Esta é a quarta operação de troca de dívida que a entidade liderada por Cristina Casalinho realiza em 2019. O objetivo da agência que gere a dívida pública portuguesa é alisar o perfil de reembolsos da dívida e alargar a maturidade média das obrigações. Esta é também uma forma de aproveitar mais o ambiente de taxas de juro baixas, diminuindo o custo de financiamento da República. 

Segundo os dados do IGCP, em setembro deste ano estavam agendados reembolsos de quase 15 mil milhões de euros em cada um desses anos (2020 e 2021). Em 2023 e em 2027 estão programados reembolsos na ordem dos 12 mil milhões de euros.

Excluindo os empréstimos ao abrigo do pedido de assistência financeira, a maturidade média da dívida portuguesa situa-se em 6,5 anos.

Só há uma emissão de curto prazo prevista até ao final do ano
Esta terça-feira, 1 de outubro, o IGCP também revelou o seu programa de financiamento para o quarto trimestre onde refere que apenas tem prevista uma emissão de curto prazo. No dia 16 de outubro, o IGCP irá emitir a 3 e a 11 meses com o montante indicativo entre os mil milhões e os 1.250 milhões de euros.

Além disso, "no próximo trimestre, o IGCP prevê emissões de OT através de leilões, sendo esperadas colocações de 750 a 1.000 milhões de euros por leilão". Esses leilões deverão acontecer na segunda ou na quarta quarta-feira de cada mês, como é habitual.

Apesar destas serem as linhas de atuação da agência para o período até ao final dezembro, o IGCP diz que "acompanhará ativamente a evolução das condições de mercado, podendo introduzir ajustamentos às presentes linhas de atuação".


(Notícia atualizada às 10:48)
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