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Emissões de dívida de 2017 custam mais 46 milhões por ano
O financiamento de médio e longo prazo está mais caro. Mas o Estado tem forma de controlar o custo médio da dívida. No entanto, a factura com juros pode dificultar o cumprimento das metas do défice nos próximos anos.
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Portugal regressou ao mercado de dívida de médio e de longo prazo. E, mais uma vez, as taxas de juro subiram face às últimas operações comparáveis, tendo ficado nos níveis mais altos desde a saída da troika.
As emissões realizadas este ano em títulos a dez anos, em Janeiro, e a cinco e a sete anos, esta quarta-feira, vão custar mais 46 milhões de euros por ano em juros, relativamente à
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