Notícia
DBRS melhora rating de títulos de longo prazo do Novo Banco
Agência canadiana subiu a nota de longo prazo da instituição financeira mas o rating continua em território de "não investimento".
A DBRS aumentou o rating dos títulos de longo prazo do Novo Banco. A nota mantém-se, no entanto, no patamar considerado de "não investimento", vulgarmente designado de "junk bonds" ou "lixo". Para passar para o nível de investimento, o rating terá de subir mais três níveis, para BBB (low).
"O Novo Banco informa que a DBRS Ratings subiu a notação do LT Issuer Rating do novobanco para BB (low), de B (high)", escreve a instituição financeira em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valore Mobiliários (CMVM).
A casa de notação financeira mantém a tendência de todos os ratings do NB no patamar "estável".
O banco liderado por Mark Bourke (na foto) escreve que "o 'upgrade' reflete o progresso do Novo Banco na implementação do seu plano de reestruturação, incluindo a melhoria da rentabilidade, do capital e da qualidade dos seus ativos" e cita a DBRS afirmando que a tendência estável "reflete a opinião de que os riscos estão globalmente equilibrados. As melhorias alcançadas até à data colocam o banco numa posição mais forte para fazer face a um ambiente operacional mais exigente devido à subida das taxas de juro e ao abrandamento económico".
Em simultâneo, a agência sublinhou em comunicado que o NB "reduziu significativamente o seu stock de ativos" herdados do antigo Banco Espírito Santo, mas avisa que "as métricas de qualidade de ativos do Novo Banco continuam a comparar desfavoravelmente com a média da União Europeia".
Na escala da DBRS, as notas consideradas de investimento são, por ordem descrescente, as das gamas AAA, AA, A e BBB. Os ratings BB, B, CCC, CC, C são considerados especulativos, enquanto o D representa "em default" ou falência.
Notícia atualizada às 18h53 para incluir argumentos comunicados pela DBRS.
"O Novo Banco informa que a DBRS Ratings subiu a notação do LT Issuer Rating do novobanco para BB (low), de B (high)", escreve a instituição financeira em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valore Mobiliários (CMVM).
O banco liderado por Mark Bourke (na foto) escreve que "o 'upgrade' reflete o progresso do Novo Banco na implementação do seu plano de reestruturação, incluindo a melhoria da rentabilidade, do capital e da qualidade dos seus ativos" e cita a DBRS afirmando que a tendência estável "reflete a opinião de que os riscos estão globalmente equilibrados. As melhorias alcançadas até à data colocam o banco numa posição mais forte para fazer face a um ambiente operacional mais exigente devido à subida das taxas de juro e ao abrandamento económico".
Em simultâneo, a agência sublinhou em comunicado que o NB "reduziu significativamente o seu stock de ativos" herdados do antigo Banco Espírito Santo, mas avisa que "as métricas de qualidade de ativos do Novo Banco continuam a comparar desfavoravelmente com a média da União Europeia".
Na escala da DBRS, as notas consideradas de investimento são, por ordem descrescente, as das gamas AAA, AA, A e BBB. Os ratings BB, B, CCC, CC, C são considerados especulativos, enquanto o D representa "em default" ou falência.
Notícia atualizada às 18h53 para incluir argumentos comunicados pela DBRS.