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Catarina Castro: perspetiva positiva da dívida portuguesa pode trazer novos mínimos aos juros

A CEO da Blue considera que, depois da decisão da S&P, e agora com a perspetiva para a dívida soberana positiva em todas as agências, será expectável a continuação do atual desempenho de novos mínimos das taxas de juro de referência para a República.

Miguel Baltazar
14 de Setembro de 2019 às 14:19
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A Standard & Poor’s confirmou ontem a antecipada subida da perspetiva da dívida pública, de estável para positiva, igualando desta forma as demais agências de rating.

 

Por outro lado, a notação da dívida pública portuguesa manteve a categoria de BBB – que, na opinião de Catarina Castro (na foto), CEO da Blue, fica agora valorizada com a perfectiva positiva.

 

"Este já era o cenário central e expectativa da maioria dos investidores e analistas de mercado, que durante a semana acolheram mais um leilão de dívida pública colocando o nível de taxas de referência para a República Portuguesa em novos mínimos de referência, já abaixo dos 0,30% para o prazo de 10 anos", destaca.

 

Catarina Castro sublinha o facto de a S&P comentar positivamente a capacidade de o atual quadro de excedente primário permanecer acima dos 3% até 2022, não acreditando em alterações no atual quadro legislativo após o dia 6 de Outubro. "Mas reitera a sua flexibilidade para, se necessário, reduzir a atual perspetiva para estável caso o contexto de refinanciamento sofra alterações", lembra.

 

"A S&P era a única agência de notação de dívida que ainda não tinha alterado a perspetiva para positiva, fazendo-o sem surpresas e após novo anúncio de mais um programa de ampla escala de quantitative easing por parte do Banco Central Europeu", refere a presidente executiva da Blue – agente vinculado do Banco Best, criado pelos acionistas da Sociedade Comercial Orey Antunes.

 

Com este enquadramento, considera Catarina Castro, "será expectável a continuação do atual desempenho de novos mínimos das taxas de juro de referência para a República e melhoria também no acesso a investidores internacionais para as regiões Autónomas da Madeira e Açores".

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